006.

1.4K 103 33
                                    

Também nunca imaginou que seria capaz de transar no banco do carro, num estacionamento aberto de um prédio lotado de gente.

Ficou imaginando o que a Sra Figg do 402 diria se houvesse passado pelo local. Teve vontade de gargalhar ao imaginar a expressão de puro terror que a senhora faria ao presenciar tal cena, mas estava tão exausta que tudo o que conseguiu fazer foi rir pelo nariz.

— Deus, eu poderia ter sido presa por atentando ao pudor!

Era inacreditável o que ela tinha acabado de fazer. Mais inacreditável ainda era saber que após isso, ainda tivera energia para três orgasmos indescritíveis sobre o tapete da sua sala e sua própria cama.

— O que este homem está fazendo comigo? — perguntou a si mesma.

Payton estava transformando-a de maneira selvagem, ele era intenso e a obrigava a acompanhá-lo. E quem disse que ela estava achando algo ruim? Muito pelo contrário, ela se sentia mais viva que nunca.

Olhou de lado e o viu dormindo.

Ele era de fato lindo.

Sorriu, mas em alguns segundos, seu sorriso morreu. Morreu com a presença de uma fisgada em seu ventre.

— Não posso estar excitada de novo! — disse a si mesma — Isso não é normal, por Deus isso não é normal!

Ela assustou-se com o que sentiu. Sentia o corpo mole e cansado, mas sim, estava com desejo de novo, e desafiaria os limites de seu próprio corpo se Payton estivesse acordado.

Balançou a cabeça repreendendo a si mesma.

Molly levantou devagar, não queria acordá-lo, resolveu tomar um banho relaxante e ver se assim conseguia aplacar aquela onda louca e desenfreada de desejo que a consumia.

 entrou no banheiro desnorteada. Aquilo tudo, aquela enxurrada de sensações, era tudo muito novo pra ela e a assustava.

Como podia desejá-lo daquela maneira? Apenas olhando suas costas nuas? Sem um toque ou uma palavra de incentivo? Por que se derretia daquele jeito por Payton?

Eram perguntas das quais que ela tinha medo das respostas.

Entrou embaixo d'água e deixou que a corrente caísse em seu corpo, quem sabe a água não aplacaria aquele desejo louco que tomava conta dela e trazia de volta seu bom senso e seus antigos pudores.

Estava absorta em seus pensamentos, os olhos fechados, quase cerrados.

Deu um pulo de susto quando sentiu as mãos firmes de Moormeier envolvendo-lhe a cintura.

Estremeceu sobre o contato do corpo quente contra o seu.

Em segundos, ele ficou encharcado.

Molly fechou os olhos quando sentiu uma das mãos dele deixar sua cintura e subir até um de seus seios, envolvendo com uma carícia leve. Deixou escapar um gemido baixo quando ele colou mais o corpo contra o dela, mostrando uma ereção já aparente.

— Quer me enlouquecer, Payton? — ela perguntou baixo, já ofegando ao menor contato com ele.

Ele riu pelo nariz.

— Quem sabe... — ele disse baixo em seu ouvido. — Estou conseguindo?

Ela gemeu em resposta e se contorceu quando sentiu a outra mão dele escorregar até seu sexo.

— Payt...

— Ia mesmo aproveitar essa água deliciosa sem mim? Que pecado, Molly.  — ele disse com gracejos.

𝐒𝐄𝐗 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐄𝐒 ᥫ᭡ 𝗉𝖺𝗒𝗍𝗈𝗇 𝗆𝗈𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora