009.

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Payton a olhava com intensidade.

Ele mesmo não compreendia os sentimentos que haviam se apossado dele. Deveria ter ido descansar após uma longa e exaustiva viagem, para então ocupar-se de telefonar para Molly, mas foi mais forte que ele, precisava vê-la com urgência.

Uma vez lá, ele decidira apenas entrar e conversar um pouco, talvez soltar algumas farpas para vê-la constrangida, nada mais que isso. Mas seus planos desmoronaram no instante em que a viu sorrir.                   

Ele não soube responder por seus atos, ela não queria que ele explicasse.

Apenas aproveitou quando sentiu as mãos grandes e fortes puxando-a sem qualquer delicadeza para depois ser envolvida num abraço caloroso. Logo em seguida, sua boca foi capturada num beijo desesperado, carregado de ânsia e saudade.                

Os lábios dele se moviam sobre os dela com fervor, a língua dançava em sua boca buscando tudo o que pudesse obter e em segundos ele a deixou em chamas.

— Payton... — ela disse já ofegante.

— Senti sua falta. — ele falou com a voz embargada — Nossa, como eu senti sua falta!                    

 a suspendeu nos braços e andou com ela até achar a parede lateral, pressionou-a e desceu os lábios pelo pescoço.                 

—Seu cheiro... é tão delicioso, Carter...                

— Ahh... — ela ofegou quando ele estampou um chupão em seu pescoço. Ficaria uma bela marca, e ela sabia disso, mas quem se importa? Foi o que ela disse a si mesma naquele momento.                 

Realmente não se importava, nada mais importava a não ser aquelas mãos grandes e experientes que haviam saído de sua cintura e agora estavam dispostas em suas nádegas e pernas. Sentiu sua perna direita ser levantada e a saia veio junto aumentando o contato e fazendo-a perceber que ele já estava ereto.                

Molly gradeceu aos céus por ter escolhido aquele vestido, leve e soltinho. Agora podia sentir as mãos de Moormeier acariciando toda a sua perna.

Ele remexia-se contra ela com rapidez, parecia com pressa. Os beijos estavam mais fortes e mais intensos.                 

— Ai... — ela gemeu quando ele mordeu seu pescoço mais uma vez.

— Eu quero você. — ele disse ofegante e a fez arregalar os olhos.

— Aqui?               

— Sim, aqui.                

— Payton, estamos no meu escritório... alguém pode...                    

— Tranquei a porta, não atenda o telefone. — ele falava sem interromper os beijos que distribuía por onde estava descoberto.

— Se eu não atender, Payton... A Marie chama a segurança.                

— Ela é de confiança?                  

— Sim.

— Ótimo, então diga a ela que não quer ser incomodada. — ele voltou a atacar seu pescoço e por isso não viu o rubor que assumiu seu rosto.

— Ela saberá... que nós...

— Acho que ela sabia, Molly, desde que me viu entrar.                  

𝐒𝐄𝐗 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐄𝐒 ᥫ᭡ 𝗉𝖺𝗒𝗍𝗈𝗇 𝗆𝗈𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora