Olho para Saturno que conversa animada com as minhas irmãs. Estou muito preocupado com ela.
Sat está muito esquecida, o que já não é normal. Além de estar com fortes dores de cabeça e um pouco frágil.
Segundo ela, é só o estresse com o novo livro, mas eu não acredito nisso. Nesse momento desabafo com meu pai sobre toda essa situação.
— Ela tem que ir ao médico. — Constatou o óbvio.
— Eu sei, falei sobre isso hoje, mas ela mudou de assunto. — Digo frustrado.
— Talvez seja só o estresse mesmo, ou, ela sabe o que está acontecendo e não quer te preocupar. — Disse meu pai.
— A Saturno não é assim, nós nunca escondemos nada um do outro.
Meu pai suspira e nos calamos quando ela vem até nós.
— Espero que não estejam falando mal de mim. — Falou sorrindo e me abraçou.
— Só coisa boa, só coisa boa. — Disse meu pai antes de nos deixar a sós.
Deixo um beijo no topo de sua cabeça e acaricio suas costas.
— Está melhor da dor de cabeça? — Pergunto.
— Sim, não precisa se preocupar, meu amor. — Mentira.
Depois de anos juntos, sei muito bem quando ela está mentindo. Prefiro não insistir no assunto agora.
— Que bom, então. — Respondo direto.
— Bruno... — Tenta falar mas eu a interrompo.
— Hora de bater os parabéns! — Falo.
Ela apenas assente e caminhamos juntos até o bolo.
— Queria avisar que se alguém cantar "Com quem será" vai se ver comigo, ok? — Anuncio e todos riem.
— Ciumento demais... — Saturno sussurra.
Sorrio e todos começam a cantar os parabéns.
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Depois do final da festa, eu, Saturno, meu pai, minha madrasta e minhas irmãs ficamos conversando na área externa.
Vejo minha mulher dar um gole na sua taça de vinho enquanto conversa com Fernanda.
— Mas então, quando vão nos dar netinhos? — Fernanda perguntou.
Eu e minha esposa nos engasgamos e começamos a tossir.
— Assustou os coitados, amor. — Meu pai diz para a sua esposa.
— Mas a mamãe tem razão, eu quero sobrinhos! — Disse Vitória, minha irmã caçula.
— Nós ainda não conversamos sobre isso. Queremos aproveitar mais um pouco o casamento, não é? — Digo e Sat assente.
— Ah pelo amor de Deus! — Dessa vez é Júlia quem reclama. — Vocês namoram desde a adolescência, já passaram muito tempo aproveitando sozinhos.
— Quando você casar, vai entender. — Disse Sat.
Começo a rir no mesmo instante.
— Casar? Nenhuma delas vai casar! — Falo e meu pai concorda comigo.
— Machistas... — Vitória resmunga e olho para ela incrédulo.
Já as outras mulheres, riem.
— Eu sempre peço a Deus para que o Bruno tenha três filhas, aí eu quero ver quando elas arrumarem namorados. Você não vai fazer nada pra impedir, maninho. — Falou Júlia.
— Que tal mudar de assunto? — Pergunto já um pouco incomodado.
— Boa sorte, Saturno. — Disse minha madrasta.
— Obrigada, sinto que vou precisar.
Faço uma careta pra ela que retribui.
— Ai, o amor... — Júlia deu um suspiro dramático e todos rimos.
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𝒅𝒐𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒕𝒐𝒅𝒐 𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒓 🥰
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𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺𝗌 𝗆𝖾𝗆𝗈́𝗋𝗂𝖺𝗌 ✍︎ 𝖻𝗋𝗎𝗇𝗂𝗇𝗁𝗈
Fanfiction✈︎ 𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚜𝚊𝚝𝚞𝚛𝚗𝚘 𝚎𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚎 𝚜𝚞𝚊𝚜 𝚖𝚎𝚖𝚘́𝚛𝚒𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚖 𝚋𝚛𝚞𝚗𝚒𝚗𝚑𝚘, 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚗𝚊̃𝚘 𝚎𝚜𝚚𝚞𝚎𝚌𝚎̂-𝚕𝚘. ✍︎ 𝖿𝗂𝗇𝖺𝗅𝗂𝗓𝖺𝖽𝖺 ✍︎