08

1.1K 124 67
                                    

Paro de comer para observar minha esposa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Paro de comer para observar minha esposa. Ela come concentrada, até perceber o meu olhar.

— Admirando minha beleza, meu amor? — Perguntou irônica.

— É claro, eu nunca me canso de te admirar. — Digo.

Sat cora, mas tenta disfarçar.

— Você tá me bajulando muito, alguma coisa aconteceu?

Nada, você só tá grávida e não quer me contar.

— Nada demais, acho que é a ideia de passar uns meses sem você. — Falo.

— Então vamos aproveitar nossa última noite juntos, que tal um vinho? — Perguntou.

Ela é louca?

— Não! — Respondo rápido e recebo um olhae confuso da mesma.

— Por que não?

Fico um pouco chateado por ela insistir em não me contar, mas não demonstro que sei sobre a gravidez.

— Porque não. — Dou de ombros.

— Está bem... — Disse, cautelosa e voltou a comer.

✍︎

Caio do outro lado da cama ofegante.

— Vou sentir tantas saudades de você. — Disse Sat, com a voz ainda irregular.

— Eu também, muita. — Falo e a abraço por trás.

Percebo que Saturno já está pegando no sono, então acaricio sua barriga. Ela se arrepia com meu toque e sorrio.

— Boa noite, meus amores. — Sussurro e me rendo ao sono.

dias depois.

Acordo assustada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo assustada.

Olho para os cantos tentando saber onde estou. Quando me viro, vejo um retrato meu com algum homem e um papelzinho escrito: "Olhe a última gaveta."

Abro a última gaveta e vejo um livro grande e com uma aparência rústica. Assim que o abro, uma foto minha (aparentemente mais jovem) com o mesmo rapaz é o destaque.

Começo a ler o que estava escrito embaixo.

10 de agosto de 2003.

Dia dos pais.

Acho que foi o dia que eu mais fiquei nervosa na vida.

— Acha que seu pai vai gostar de mim? — Perguntei preocupada.

Bruno riu e acariciou minha coxa, enquanto ainda estava concentrado na pista.

— Ele já te conhece, e gosta muito de você. — Falou.

— Ele me conhece como amiga da sua irmã, não como sua namorada. — Falei como se fosse óbvio.

— Fica tranquila, vai dar tudo certo. — Ele disse e deixou um beijo na minha mão.

Diferente do que eu havia pensado, todos me acolheram e fizeram com que eu me sentisse parte da família.

✍︎ dias atuais

Sinto minha garganta fechar quando lembro exatamente desse dia.

— Ah Bruno! 𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚒𝚊 𝚍𝚎 𝚖𝚎 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚊𝚛 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚎́ 𝚊𝚖𝚊𝚛 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚜𝚎𝚖 𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊𝚛 𝚍𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚏𝚘𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚊𝚙𝚎𝚕. — Sussurro com a voz embargada.  
 

✍︎ ✍︎ ✍︎
              🥺             

𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺𝗌 𝗆𝖾𝗆𝗈́𝗋𝗂𝖺𝗌 ✍︎ 𝖻𝗋𝗎𝗇𝗂𝗇𝗁𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora