Capítulo 1

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Sou S/N, tenho 24 e vim de Nova York, estudo na universidade de Nova York na área de literatura, quero lecionar na universidade de La Sapienza em Roma na Itália como professora de literatura inglesa, estou quase perto de conquistar esse sonho, pois depois de enviar minha tese sobre escritores ingleses, a faculdade de Nice no sul da França me chamou para terminar meu doutorado lá, esse convite veio faz três meses atrás com um e-mail por um dos professores importantes de lá. Enfim, eu tenho um namorado, seu nome é Timothée Chalamet, um escritor de 6 obras publicadas de seus alter-egos totalmente sem vontade de viver e procurar o sentido da vida, ou também seus poemas sobre o clássico de Nova York, se conhecemos na estreia de "Histórias sobre um bairro de Nova York", seu último livro há dois anos atrás, na hora que fui lhe fazer uma pergunta nossos olhares se encontraram daí se apaixonamos, na primeira vez que saímos fomos Carlyle Hotel ver umas apresentações de piano e beber uns drinques, depois disso começamos a ter um relacionamento. Ele concordou em ir comigo para Nice porque ele não consegue ter a vontade de escrever, e um grande bloqueio de criatividade, então viemos com objetivos, o meu de fazer meu doutorado e o dele de escrever. Agora estamos no avião voando para a ir na cidade de Nice, o avião vai pousar em Paris e ir de carro a cidade.

- Ansioso para chegar lá?

- Sim, é bom mudar um pouco, vamos ficar por um tempo em Nice não é?

- Eu sei que não é como Nova York, não vai ter inspiração para criar suas histórias, mas se ver bem não vai ser tão ruim como pensa!

- Faz dois anos que não escrevo, tenho medo de mudar de conteúdo e acabar acabando com minha carreira.

- Não se preocupe, com certeza isso não vai acontecer de forma alguma.

- Por que não arriscar?

- Eu prometo que você vai gostar, bom vamos para o sul da França, imagina acordar com o aroma das laranjas e lavandas do campo francês.

- Oui oui madame! (Sim, sim madame!) - Ele fala de forma sarcástica

- A gente vai ficar em um apartamento sabe perto da onde?

- De onde?

- DA PRAIA DE LA RÉSERVE!

- Legal!

- Amanhecer o dia olhando para o mar, dá para acreditar?

- Até que não parece ser horrível.

Como posso descrever Timothée ? Mesmo que no começo ele pareça um chatonildo, ele é muito legal, gentil, cavalheiro, bonito e inteligente, ele só tem esse jeitinho de parecer não ter energia, também tem o tipo de ser aquele conhecido como o piadista sarcástico, ele pode parecer uma pessoa sem sentimentos, mas quando se aproxima dele, na verdade é uma pessoa totalmente sentimental. Seus gostos são excêntricos, quando vai escrever não pode faltar suas doses conhaques, talvez uma dose de Jack e seus cigarros quando vai escrever, ou quando vai assistir um filme antigo sempre pesquisa a fundo mesmo que seja repetido, também posso citar que em toda festa sempre conta todos os convidados . Apesar de tudo eu amo ele e eu gosto dele mais do que tudo! Todo mundo dizia: " Nunca darão certo, você ainda está estudando! Ele já é um escritor, não confie em escritores!" Olha que ironia! Mesmo assim estamos juntos por um longo tempinho.

- Espero que quando chegarmos em Paris eu não seja reconhecido.

- Por que?

- Esqueceu dos calouros que são meus fãs?

- Aqueles caras?

- Sim, os que se pagam de depressivos e ansiosos, só que é tudo uma personalidade criada por livros.

Chegamos em Paris pela a noite, e sim os calouros reconheceram Timothée, ele não gosta quando um certo grupo de pessoas romantizam os problemas de seus personagens, fazendo usar como base de sua personalidade. Os personagens são compostos por problemas com álcool, ansiedade, depressão e entre outros, não é algo legal de achar que é uma maravilha. Ficamos em um hotel na Champs-Élysées olhando os carros pela a varanda.

- Finalmente posso me deitar! - Me jogo na cama

- Espero que eu possa descansar porque estou exausto e temos que viajar mais ainda de carro. - Ele se senta na cama ao meu lado

- Se formos cedo e pegarmos o trem, talvez será melhor.

- Verdade! Se pensar melhor. Ah! E um problema maior é desempacotar as caixas.

- Acho que no outro dia poderíamos pegar nossas bicicletas e passear pela cidade!

- Concordo com você. - O seu celular começa a tocar, ele pega e olha

- Quem é ?

- Os caras do departamento de Latim.

- Pensei que não falava mais com eles.

- Falar, eu falo, mas eu não os vejo desde do meu último período na universidade. Vou atender, só um minuto. - Ele atende - O que vocês querem? Eu mal cheguei em Paris e vocês já querem coisas para a prova! Pelo amor de Deus...Vai ser a última vez que irei ajudar com os testes, ok? Pode me falar a frase por favor? "Eadem die sol nunquam oculos." (O dia que o sol parou, nunca foi o mesmo para os olhos do homem.) e daí? O que é para fazer? Para que me ligaram! Vocês mesmo podem resolver isso, passar bem! - Ele desliga

- O que era?

- Problemas em conjugar o verbo da frase, eles mesmos podem fazer, foi uma perda de tempo me ligarem.

- É porque você é o único disponível.

- Talvez seja por isso.

Despois de umas horas se preparamos para dormir depois de caminhar um pouco pela a linda Paris, mal espero ir para Nice amanhã logo cedo.

The lovers (Timothée Chalamet)Onde histórias criam vida. Descubra agora