Uma semana se passou, eu me divertia com livros, brincando com Sebastian e ouvir algumas poesias que Timothée criou para sua nova história, também o ajudando a revisar e dando minhas sinceras opiniões. A relação entre o gato e Timothée é meio engraçada, ele disse que não se sente amado quando eu estou abraçada com o gatinho e só tolera sua presença. Por um momento está ficando chato ás vezes, o que devo fazer? Eu sempre passeio de bicicleta queria fazer algo diferente na cidade sei lá, fico olhando a varanda e penso: " Será que até o dia que começarei estudar isso perderá toda a graça?"
- MEU DEUS! - Timothée exclama ao ver a revista que estara lendo
- O que foi?
- O Saint-Claire me copiou na cara dura!
- Não pode ser!
- Só escute o que ele disse na entrevista. " O meu livro "Um bairro de Nova York" conta história de um rapaz que mora no Queens que analisa a vida de cada vizinho ou visitantes que chega lá, fazendo uma narrativa de seus pensamentos, ele odeia solidão e faz de tudo para achar o amor de sua vida..." EU NÃO DISSE! ESSE DESGRAÇADO ROUBA MINHAS IDEIAS!
- Deveria tomar as providências, Timothée, isso é puro plágio! Ele só mudou algumas coisas, deveria falar com algum advogado para processar ele.
- Como vou fazer isso? Eu estou em outro país, vou passar mais quatros anos aqui e não conheço ninguém.
- E o que houve com aquele seu advogado?
- Ele morreu enquanto transava.
- Pera, como assim?
- Ele e a esposa estavam fazendo sexo daí teve um ataque cardíaco e faleceu, isso faz uns cinco meses atrás.
- Ele tinha uma doença?
- Na verdade foi por conta do Viagra, pelo o que soube ele estava querendo mais proximidade com a esposa, podemos dizer assim, tomava todo dia uns dois ou quatro comprimidos e então bateu as botas.
- Puxa.
- Voltando as assunto, eu acho que não posso desfocar em escrever, eu preciso criar algo melhor que o Christian, o que me atrapalha é saber que ele está aqui.
- Timothée não tenha pressa.
- Você vive me dizendo isso, mas eu tenho que fazer!
- Você sabe que eu irei lhe ajudar.
- Eu sei. - Ele beija minha bochecha - Pelo o que eu vi parece que alguns escritores vão vir para cá, para uma festa na casa do mesmo, com certeza vão me chamar para não parecerem indelicados comigo.
- Isso é bom ou ruim?
- Tem gente que não falo desde que não ganho um prêmio de literatura, todos diziam ser meus amigos, talvez seja uma oportunidade de eu poder contar que quero estar lá de volta, já que estou escrevendo outro livro.
- Com certeza vão perguntar por onde esteve.
- Mas é claro que vão, não é surpresa de perguntarem " Nossa! Você sumiu não lhe vejo faz uns dois anos, pensei que fez a mesma coisa que Sylvia Plath, do jeito que suas histórias são." ou " Pensei que estava vivendo em caverna." Nunca mudam de piada. Espero mesmo que não me convidem, não tenho paciência para um monte de pessoas.
- Parece que você quer se livrar deles, mas sempre estão com você.
- Verdade, até quando não estou em Nova York é sempre isso, o que eu tenho mais medo é de me compararem como ele.
- Eles não irão! Vocês são pessoas totalmente diferentes, ele só quer atenção.
- Deve ser isso.
Depois disso, ele vai para a varanda escrever, fico pensando por que ele se sente incomodado quando vai escrever? Deve ser o medo das grandes expectativas das pessoas querendo ter boas histórias e depois quando verem com seus olhos basicamente odiarem e fingir que nada disso existiu.
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The lovers (Timothée Chalamet)
FanfictionS/N e Timothée namoram por dois anos, assim serem inseparáveis por dois anos. S/N tem 24 anos, estuda em Nova York como não só morava, seu sonho é lecionar literatura inglesa em Roma, seus hobbies favoritos são ler e jardinagem e Timothée é um escri...