Capítulo 26

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Uma semana se passou, agora minhas horas favoritas era de quando Timothée me ligava, porque sem sua presença por aqui e a falta do som da sua voz era o que me incomodava. Hoje decidi que vou começar a escrever a minha nova tese para o doutorado, e tem um professor de Roma que se interessou na primeira tese que escrevi. Quando me sento na escrivaninha, derrubo umas folhas e alguns cadernos, pois a cega aqui não tem cuidado para onde olha, assim vejo que Timothée havia esquecido seu caderno de rascunhos, ele disse que iria levar para L.A com ele, mas acabou esquecendo. Havia também caído uma folha solta dentro dele. Era um poema, estava como texto. ERA SOBRE MIM! Ele nunca disse que havia escrito um poema em minha homenagem.

" S/N, bela como o sol que reflete nos jardim que as flores se geram

Singela como as palavras que floresceram na mente dos breves poetas

Melódica como o som de uma harpa espaireceram os músicos 

Um brilho eterno como as das estrelas em que os astrônomos anoiteceram vendo. 

Me lembro de minha memória de quando a mesma estava no piano-bar

Esperando ela dizer que me ama como que eu senti quando vi seu olhar

Só queria ter dito de primeira vez o que queria falar quando senti que iria me apaixonar

Quando fui andar com S/N pela as ruas de Nova York parecia que estava a sonhar"

Eu estou em choque, parece que ele escreveu no começo do ano passado. Timothée é romântico, mas não sabia que era dessa forma. Me sinto que nem aquelas filhas de aristocratas do século XVIII quando se apaixonam por aqueles carinhas lá que escrevem sobre elas em seus poemas melosos, mas bonitos o tempo todo e que enviam para elas. Eu sinto que algumas partes de minha vida se parece ou alguns sentimentos se parecem de tals personagens de livros. 




The lovers (Timothée Chalamet)Onde histórias criam vida. Descubra agora