//25//. Inocente até onde?

297 23 7
                                    

Estávamos a duas horas com os rostos enterrados em pedaços de jornal amassados e a única coisa que tínhamos encontrado sobre Sirius era algumas das suas loucuras cometidas com meu pai.
Tinham notícias diversas, como um dia que eles resolveram que seria super engraçado tentar colocar fogo em um Salgueiro-lutador. Enfim, a brincadeira acabou com uma detenção, uma manchete no jornal e vários hematomas. Está explicado porque as pessoas me comparam com minha mãe!

Eu já estava com a barriga roncando e com a cabeça latejando. Encostei minha cabeça em minha mão direita cansada e com minha bunda doendo por está sentada a quase três horas, ou mais, em uma cadeira dura.
Meus olhos passavam por todas aquelas palavras sem gravar uma se quer, minha cabeça já estava ligada no automático e a cada palavra que passava ia e vinha com o um grande borrão.

Soltei um suspiro cansado me enjoando da leitura, nunca pensei que diria isso, quando Pansy deu um berro tão alto que minha coluna quase tremeu. Fui de encontro com o chão com tamanho o susto.

Me levantei com a cara fechada me apoiando na cadeira e vi os olhos esbugalhados de Parkinson enquanto ela se segurava para não rir.
- Qual é o seu PROBLEMA? - Perguntei gritando enquanto arrumava meus fios de cabelos que levantaram com o impacto.
-É....eu achei isso. - Ela disse enquanto me entregava uma edição do Jornal trouxa.

Olhei para ela me perguntando se isso era motivo para o escândalo e peguei o papel em sua mão. Era uma página que continha uma foto borrada de um rapaz, moreno muito bonito, em cima de uma moto escura que parecia estar em alta velocidade. Passei meus olhos pela matéria até chegar em um ponto que me chamou atenção.
Dizia:

Hoje na noite do dia 31/10/1981 um rapaz que atende, até então, pelo nome Sirius Black foi detido pelo sargento Everson por esxeso de velocidade e embriaguez. O jovem foi levado a delegacia imediatamente ao chegar o detento não apresentava documentos ou carteira de habilitação alguma então foi encaminhado para uma sela até que fosse descoberto sua real identidade.
Mais entorno de onze e meia do mesmo dia foi dado como fugitivo após a queda inexplicável de uma parede, facilitando a fuga do detento.
O rapaz ainda não foi localizado, mais não apresentava sinais de violência.
Obrigado!

Li em voz alta enquanto Pansy me observava pálida.
- É ele! - disse animada me levantando da cadeira aos pulos, não sabia o porque de estar tão animada mais era eu sensação maravilhosa.
- Não! Não Mirella, não pode ser ele, não pode. - Pansy disse e eu me virei para ela que estava com o rosto nas mãos enquanto fitava a mesa. Minha animação se esvaziou na mesma hora e eu voltei a me sentar ainda a fitando.
- Porque? Porque não pode ser ele, Pansy? - Eu não estava entendendo, acabamos de descobrir que o Homem era inocente e ela me diz que não pode ser ele?
- Você não entende, é mais fácil acreditar que ele quem matou seus pais! - Ela se virou para mim enquanto falava.

O sangue subiu para minha cabeça e eu não pensei mais em nada, as palavras só saiam sem que eu pudesse para-las.
- ENTÃO VOCÊ ESTÁ ME DIZENDO QUE É MAIS FÁCIL DEIXAR UM HOMEM PAGAR POR UM CRIME QUE NÃO COMETEU, SENDO SUJEITO A VÁRIOS TIPOS DE TORTURA DIÁRIA, APENAS PORQUE É MAIS "FÁCIL" ACREDITAR, AO INVÉS DE ACREDITAR QUE O REAL TRAIDOR AINDA ESTA A SOLTA? É ISSO PANSY? - Gritei me levantando rápido fazendo a cadeira cair para trás.

Ela ficou me olhando assustada mais pensativa e só depois de um tempo levantou minha cadeira e fez um movimento para que eu me sentar-se de volta.
Só o fiz porque as pessoas estavam me olhando raivosamente e de relance vi fogo nos olhos da bibliotecária.
- Você está certa! É errado o deixar passar por tudo isso sem motivos. Mais, como vamos ajudá-lo? Até Dumbledore testemunhou contra ele. Não teremos chances. - Ela disse e balançou a cabeça em negativa.

Nada passava na minha cabeça realmente não tinha como nós conseguirmos o ajudar.
- A única coisa que eu não entendo é, como nós, das bruxas jovens conseguimos descobrir a verdade é eles não, porque não procuraram provas enquanto estava no julgamento dele, não tinham pessoas especialistas lá? - Questionei e ela olhou pelo canto do olho, mais logo voltou a atenção a algum ponto na sala.

- Oque? Oque você sabe? Me conte! - Pedi a fazendo olhar para mim meio insegura.
- Olha eu não tenho certeza disso, uma vez eu escutei meus pais falando na sala, mais não tenho certeza se escutei direito, e......
- Me diga! - A cortei.
- Sirius não teve julgamento. Ele foi sentenciado a prisão perpétua por acharam que não era necessário, já que muitas provas foram proferidas contra ele.
Tornei a me levantar brutalmente mais Pansy foi mais rápida e me puxou para baixo novamente, pelos braços, me fazendo sentar de volta na cadeira.
- Quer parar de gritar? Ou vamos ser expulsas da biblioteca para sempre, e eu sei que esse o seu lugar preferido na escola. - Ela disse sussurrando.
A encarei debochadamente e disse.
- Pois está errada, o meu lugar preferido é o jardim! - Dei sorrisinho debochado, e ela me olhou com tédio.
- É o segundo? - fez cara de garota metida.
-......a...a biblioteca! Mais... - ela me interrompeu, mal educada!
- Mais nada! Quer fala? Fala, mais fala baixo, porque a conversa é entre eu e você e não entre você e o resto da escola!
A olhei e coloquei a mão no peito me fazendo de ofendida mais logo dei de ombros e continuei meu leve piti, em tom baixo.

- Enfim, eles não fizeram um julgamento para ele? A! Mais se eu já estava decidia a tiram o de lá de algum jeito essa informação do inflou minha vontade! - Eu disse decidida.
-E você - apontei para ela - vai me ajudar! - dei um sorriso maroto enquanto ela fazia um "O" perfeito com a boca.
-Ei, eu não tenho nada a ver com suas paranoias não, Mirella!

Me levantei e sai da biblioteca com ela em meus calcanhares.
Já estava escurecendo, ficamos quase o dia todo presas na bliblioteca, quando devemos para a Comunal para fazer um trabalho de história da Magia.
Graças a Merlin eu tinha uns bolinhos guardados pois ficamos um bom tempo sem comer.

[...]

Terminamos o trabalho e tratamos os pergaminhos, e eu me levantei para tomar um bom banho e cair na cama, já Pansy pulou para a segunda etapa ingunorando totalmente a primeira.
Ri e fui para o banheiro e tomei um banho rápido e logo sai me jogando na cama, não demorando para adormecer.
Mais agora tinha uma nova questão, eu precisava achar uma forma de libertar Sirius Black da caça dos dementadores.

______________________________________
♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Genteeeeer, estamos quase em 7kkkk
Vomooo vcs conseguem!
Enfim, vou jantar, sim eu vou comer meia noite sim, e só Deus pode me julgar 🙌

Beijo na bunda🇲🇱

Voltem🇧🇷 (vai Brasil!!!)

AAAAAA quase esqueci 1181 palavras 🤗

Um amor diferente  (Draco Malfoy)Onde histórias criam vida. Descubra agora