Um amor diferente (Draco Malfoy)

//27//. Termino

Cheguei na porta estreita que levava em direção a torre de astronomia onde Draco estava me esperando. Agora já se passaram cinco minutos da hora que eu deveria chegar, tenho que mudar esse hábito de me atrasar, é rude!

Subo os milhares de degraus e quanto piso em solo liso meus pulmões sobe e desce freneticamente na tentativa de puxar mais ar o possível. Minha respiração está ofegante até A que eu o vejo.
Ele estava encostado na barra de ferro que fazia um sacada de mais de oito metros de altura. Seu cabelo balançava levemente junto ao cento de fim de tarde de outono e o meu Coração parou de bater. Caminhei até ele envolvi sua cintura e encostei minha cabeça na suas costas, mesmo sendo uma cabeça mais baixa que ele.
Ele se assustou com o movimento e se virou retirando meus braços de seu corpo, mais assim que viu que era eu tornou a me puxar para um outro abraço, enterrando seu rosto na curvatura do meu pescoço.

Quando eu estava me aconchegando no aperto ele ergueu a cabeça em um movimento rápido depois a sacudindo bravamente. Segurou mais ombros me afastando dele e me olhando sério, mais pude ver que estava lutando contra si próprio para não voltar para meus braços.
- Então o seu outro compromisso a permitiu vir aqui? Pensei que não tinha tempo para outras coisas, outras pessoas. Pessoas insignificantes na sua vida, como eu! - Ele explodiu, ainda em tom normal, com uma feição chateada e nervosa.

Ele me olhava sério, esperando uma resposta direita mais eu comecei a rir loucamente. Ele ficou me olhando indguinado com os olhos redondos enquanto eu colocava a mão na barriga, rindo.
- Agora está rindo da minha cara? Mirella, para de rir. - ele disse e eu parei me apoiando na barra fria para respirar.

- Estava com meu irmão! - Disse com um sorrisinho no rosto e o vi ficar confuso.
- Estava com o Potter? - ele fitou o chão pensativo. E eu assenti - Ah! Que bom?
- Achou que eu estava com quem, Malfoy? - Perguntei já sabendo da resposta e tendo que morder o interior da minha bochecha para não rir.
-......Simas! - Ele respondeu, relutante.
- Meu amor, eu já te falei que ele já aceit.....
Ele me interrompeu juntando nossos lábios em um beijo que eu corespondi. Ele me puxou pela cintura e me deu impulso para que eu me sentasse em cima da barra de ferro da sacada sem que eu perceberce.

Continuamos nos beijando até que eu percebi onde estava e dei um salto pulando para o chão, assustando Draco.
- Tá maluco? Olha onde eu estava, se eu causa dali EU MORRERIA! Entendeu? Eu tenho medo de altura, cara! - fiz um leve drama colocando a mão sob o peito, me fazendo de indiguinada.
- Isso foi por me chamar de amor! - Ele disse me abraçando.
- Isso oque? A tentativa de assassinato? - perguntei o olhando e vendo o garoto rir da minha cara.
- O beijo, pequena Potter.
- Ok, Doninha! - o provoquei.
- Tá, pode chamar de amor mesmo.
- Não! Vou pensar um um nome para você depois, porque me chamou aqui?

Eu perguntei e me arrependi no mesmo instante, ele parou de rir e ficou sério. Soltou seus braços que estavam ao meu redor e se encostou na parede me fitando.
- Meu pai!
- O quem tem seu pai?
- Ele...Ele descobriu que estamos juntos.
- E isso é ruim? Não entendo.
- É ruim m, é muito ruim. Você é da família Potter, ele não está nada feliz com isso. Quer que eu termine com você. - ele deu um sorrisinho sem graça e eu me preocupei.
- Então você quer termi..
- NÃO! Não, não quero e não vou. Meu pai só não pode saber. É um risco a se correr. - fui até ele e o puxei da parede emo envolvendo em um abraço. Enterrei minha cabeça em seu pescoço deixando um beijo lá e depois subi até seus lábios.
- É um risco a se correr!

[...]

Ficamos umas duas horas combinando como faremos para que não chegue em seus pais a notícia de que Ainda estamos juntos, sem ficar separados. E chegamos a conclusão de que a melhor forma era não nos encontrarmos em público, deixar que as pessoas pensem que terminamos.