𝐒𝐢𝐱.

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Por favor, eu te imploro, me ensine os verdadeiros sentimentos.

𓋲

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𓋲

- Tsc! Como diabos vocês conseguiram pulgas e uma gripe no mesmo dia? - Natori resmungou enquanto analisava o pequeno recipiente que continha Solução de Hidrocortisona.

- Pelo menos nos divertimos! - A menina murmurou de volta.

- Quer saber quem também está se divertindo? Essas mil pulgas espalhadas pelos corpos de vocês! - A garota soltou um riso fraco enquanto Rintarou encolhia os ombros.

- Me desculpe, Natori! Não queríamos causar problemas. - Os olhos de Suna suplicaram por perdão.

- Fique calmo! Não estou com raiva, só estou preocupado. Essa garota passa a noite toda enterrada em um livro sobre anatomia e não dorme nada, e, só hoje, você se machucou duas vezes.

- Três. - A menina sorriu de lado lembrando do modo como a bola voou contra seu rosto.

- Que seja! - O mais velho esbravejou. - A mocinha vai tomar um banho agora, enquanto isso, eu vou levar Rintarou para casa.

- Eu também quero levar Rintarou para casa!

- Banho! Agora! - Com um mínimo "Tudo bem! Estou indo!" a garota saiu do local. - Venha, Suna! - O homem o guiou para fora, caminhando ao seu lado até que chegasse a sua residência, mesmo que fosse literalmente a casa ao lado. - Vá tomar banho! - Com um aceno tímido, o de fios negros subiu as escadas em direção ao banheiro.

Uma boa ducha quente era o que ele precisava naquele momento. Depois de um dia cheio correndo atrás de uma bola, dormindo no chão e pegando pulgas, Rintarou se viu na obrigação de pedir um descanso. Quando as pequenas gotículas pararam de deslizar por seu corpo, o garoto escorregou para fora do box, descendo as escadas apressadamente apenas para ver a casa vazia e uma pilha de recipientes sobre a mesa de centro, junto a um bilhete.

"Seu jantar e café da manhã estão aqui! Não durma na sala. ><"

Sua destra se elevou a seus fios de cabelo, os retirando do rosto. Seus dentes rapidamente agarraram o lábio inferior antes que ele começasse a chorar.

Ele queria que a noite passasse rápido.

Ele estava angustiado.

Fechou os olhos por mínimas 2 horas, acordando atordoado quando o sol simplesmente não abraçou seu rosto.

Ainda eram 23:00.

Optou por abrir a janela, mesmo que odiasse dormir sob a ventania fria da noite.

A lua estava realmente bonita naquela noite. Era, de fato, o luar mais bonito a qual ele já havia presenciado, e tudo isso enquanto estava deitado sobre a própria cama. Mas ainda assim, mesmo sob uma bela noite, ele se perguntava se ela estava bem, se estava dormindo ou se estava observando aquela bela noite junto a ele.

𝐒𝐈𝐒𝐒𝐘 𝐒𝐊𝐘 - Suna RintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora