𝐄𝐢𝐠𝐡𝐭.

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As lágrimas claras que caem não são visíveis para ninguém.

𓋲

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Suna estava feliz.

Nem mesmo a intrusão irritante de Atsumu poderia mudar isso. Ela parecia tão linda dormindo calmamente em seu ombro. Sua canhota se elevou, retirando alguns fios que cairam sobre seu rosto adormecido.

- Sua garota é muito bonita. - A voz presunçosa do Miya louro se fez presente.

- Tsc, ela não é minha garota. - O de fios negros apertou mais seus joelhos contra o peito.

- Então, você é o garoto dela?

- Ninguém é de ninguém! - Rosnou.

- Vou parar por aqui, - O garoto se acomodou ao lado do amigo. - daqui a pouco você vai começar a falar aquelas coisas bregas novamente.

Rintarou apenas se encolheu e voltou a observar o mar.

Minutos de silêncio e Atsumu logo voltou a falar, em um tom sério, desta vez.

- Acha que pode lidar com isso? - Suna pulou no lugar, se policiando ao notar os resmungos da menina.

- O que quer dizer? - Sussurrou.

- Você tem saúde para isso? Para amar. - Foi como se um raio tivesse atravessado seu coração.

Ele não havia pensando sobre isso.

Seu olhar foi em direção a areia e, mordendo o lábio inferior, se tornou pensativo.

- Você voltou a tomar seus antidepressivos a, não estou nem mentindo, dois dias atrás. Depois de quase 1 ano sem. - Tentou rebater, mas não conseguiu, não havia o que. - Não dormiu esta noite, desde cedo só bebeu um suco e parece inquieto. - Os olhos do louro foram em direção aos pés do amigo, que balançavam contra a areia.

A mão trêmula de Rintarou foi em direção a seu peito, apertando-o. Estava doendo. Amarrado a sua própria solidão, ele se viu sem saída.

Durante seus dias cinzentos, a mínima cor encontrada, mesmo que apagada, era brilhante. Ele se apaixonou facilmente.

- Pense em si mesmo antes de pensar nos outros. - Ele sussurrou.

Perdido em seus próprios pensamentos, Suna nem notou que Atsumu já havia voltado para a companhia de seu gêmeo.

Inconscientemente, ela se tornou o alguém a qual ele quer proteger, não mais como um amigo. Desejando desesperadamente seu amor fingido e seu coração vazio.

Apertou os lábios, suprindo um gemido sôfrego. Ele estava prestes a deixar ir o que trazia significado a seus dias de escuridão.

- Ei, vocês dois! - Uma voz carinhosa. Era Natori. - Oh, ela dormiu! Pode levá-la para o carro? - Ele apenas acenou com a cabeça. Confortavelmente, sustentando o corpo feminino sobre seus braços.

𝐒𝐈𝐒𝐒𝐘 𝐒𝐊𝐘 - Suna RintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora