Capítulo 13

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Sabina Hidalgo
Malibu

Alguns dias depois...

— você já decidiu quem vai levar você ao baile? — pergunto para Any impaciente, Sofa veio aqui naquele dia e ela disse que iria pensar mais não disse nada até agora.

— eu não sei, Joalin também me fez a mesma pergunta e quer saber de uma coisa? Eu estou confusa. — isso é novo. — estranho eu sei, eu posso garantir que não gosto de Joalin mas não quero brigar com ela mas também não quero deixar Sofya triste! — diz e parece pensar um pouco.

— eu não vou com nenhuma das duas é isso, assim não a brigas ou corações quebrados. — é talvez fosse melhor assim. — Bailey o que acha de ir ao baile com sua irmã favorita? — Any pergunta e ele ergue a sobrancelha.

— de onde você tirou que é a irmã favorita? — pergunta debochado.

— vou fingir que não ouvi isso. Por favor Bailey eu nunca te pedi nada, e é por no máximo duas horas. — diz praticamente implorando.

— duas horas e nada mais que isso, e você tem companhia para o baile? — pergunta para mim.

— Noah disse que me levaria. — Bailey passa o olhar entre mim e Any e a mesma nega alguma coisa, estranho.

— Urrea? — assinto. — o que você tem com ele? — indaga curioso.

— Noah me ajudou numa coisa e viramos amigos eu acho. — eu e ele somos apenas isso mesmo.

— apenas amigos? — assinto — da sua parte ou da dele?

— porque você está perguntando isso?

— eu quero saber se tenho que me preocupar com o que pode acontecer depois do baile. — diz e arregalo os olhos.

— Sabina sabe se cuidar Bay e ela não é mais virgem! — Any diz e concordo, não preciso de uma aula sobre sexo agora.

— é sempre bom lembrar e isso vale para vocês duas ok? Sexo sem camisinha em hipótese alguma, bebês são fofos e tudo mais mas é cedo para vocês serem mães. — diz sem pudor algum.

— mais e se eu quiser ter um bebê? — pergunto de repente, acho que os olhos de Bailey vão cair pra fora.

— você sempre falava que queria ter filhos antes, pensei que essa vontade não existisse mais. — Any diz e Bailey nega, provavelmente por ela estar entrando na minha pilha.

— existe mais para um futuro bem distante, acho que ter um bebê para ele viver da mesma forma que vivemos é quase um crime. — digo e um suspiro escapa dos meus lábios.

— vocês sabem que isso vai acabar uma hora não é? Não vamos viver nisso aqui para sempre! — Bailey diz e eu queria mesmo acreditar nele.

— seus planos para acabar com isso aqui são horríveis então nem tente. A polícia não pode ajudar a gente Bailey, você sabe o tamanho da influência que papai tem e se ele ao menos sonhar que tentamos denunciar ele ou coisa do tipo ele não vai só prender Sabina no sótão. — Any diz um pouco irritada e parecia que ela sabia de algo.

— faz anos que estamos vivendo nesse pesadelo sem fim e eu já estou cansado, eu não aguento mais sofrer nas mãos desse monstro. — eu já estava chorando a este ponto, sempre que entramos nesse assunto ele termina com Any e Bailey indo para um lado diferente chorar e isso só deixa tudo pior que já é.

— Bailey você não tem ideia do que é sofrer porque apenas eu vi e ouvi coisas que vocês nem imaginam. E sabe o que é pior? Não poder contar a ninguém e meu silêncio apenas me torna cúmplice de uma atrocidade gigante! — diz transtornada. — e eu só pesso uma coisa Bailey, não faça nada que vá refletir na Sabina, ela já está com o psicólogo fudido o suficiente para ter que arcar com as consequências do seu ato. — gritou irritada saindo da sala logo em seguida.

— eu vou sair, não precisa se preocupar comigo. Amo você! — diz beijando minha testa e saindo também.

Quando foi que chegamos a isso?

Eu não consigo entender o que Any disse e não tenho ideia do que Bailey está planejando e isso só deixa claro que as coisas acontecem ao meu redor e eles preferem esconder por achar que eu não sou capaz de ouvir sem quebrar ao meio.

Gente não comigo, segundo dia de trabalho eu esqueci a chave do armário pra trás. Como pode um ser tão burro?

The pilot 7 Urridalgo/ Sabinoah Onde histórias criam vida. Descubra agora