Capítulo 15

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Sabina Hidalgo
Malibu

Continuação...

Estamos sentados na areia observando o mar que está bem calmo hoje. Eu ainda estou em ebulição depois do beijo de Noah, eu não esperava que isso fosse acontecer mais gostei.

— vamos entrar no mar? — pergunto eufórica.

— não acha que está tarde pra isso? — nego.

— por favor? — pergunto fazendo um bico.

— você quer mesmo entrar? — assinto — então vamos. — diz se levantando e estendendo a mão para mim.

Nós caminhamos até o mar de mãos dadas e eu não sei se Noah estava sentindo o mesmo que eu mas não conseguia parar de sorrir.

— a água está um pouco fria. — digo depois de estarmos quase dentro do mar, tento voltar para a areia mais Noah segura minha mão.

— não vai desistir agora lindinha. — diz com um sorriso nos lábios.

— a água está fria Noah! — grito quando ele me carregou e correu para dentro do mar.

— a água não está tão fria viu? — diz com um sorriso brincalhão nos lábios.

— tá sim e agora eu estou toda molhada! — digo fazendo uma careta e Noah sorri ainda mais. — não tem graça tá? — falo jogando água nele.

— você jogou água em mim? — pergunta e eu mordo o lábio.

— talvez. — digo com um sorriso travesso, saio para fora do mar quando Noah começou a vir na minha direção.

— eu estava brincando Noah. — falo depois de sair do mar correndo pela areia com ele atrás de mim.

Tropecei no meu próprio pé e cai na areia e como se não bastasse Noah caiu em cima de mim.

— você é pesado! — afirmo o empurrando.

— e você amorteceu minha queda, obrigado. — diz sorrindo e beijando meus lábios.

— sua boca está com gosto de sal. — falo.

—deve ser porque você jogou água no meu rosto. — diz e eu beijo seus lábios, só que diferente de todas as outras vezes Noah pediu passagem com a língua e eu cedi.

Podia parecer estranho para quem visse de longe um casal se beijando deitado na areia mais para mim era de certo a sensação mais incrível que já senti.

Puxo levemente o cabelo de Noah quando senti sua sua boca no meu pescoço.

— acho que devemos ir embora antes que nós passemos do ponto aqui mesmo. — Noah diz e eu gemo frustrada. — não faz essa cara, tenho certeza que você não quer ser presa por fazer sexo em público. — diz e concordo, só de pensar na possibilidade já fico assustada.

— vamos logo então. — falo e Noah se levanta estendendo a mão para me ajudar e quando levantei não soltei sua mão então caminhamos assim até o carro. — Noah?

— por que está me olhando com essa cara? O que você quer lindinha? — pergunta sorrindo.

— me deixa dirigir seu carro? — pergunto tocando o fecho da sua blusa.

— meu carro? — assinto — não! — diz e eu o olho.

— porque não Noah?

— você é desastrada demais Sabina, imagina só se você bate o meu carro. — eu até concordo com ele.

— não seja tão sem graça Noah. — ele apenas sorri e beija meus lábios.

— você não vai me convercer a fazer isso, agora vamos porque está esfriando e você pode ficar doente. — diz e abri a porta do carro para eu entrar a fechando em seguida.

— o que acha de irmos para o meu apartamento? — pergunta depois de entrar no carro.

— por mim tudo bem! — digo e ele concorda seguindo em direção ao seu apartamento, durante o percurso nós não conversamos muito mas não foi desconfortável.

— bem vinda ao meu humilde apartamento. — diz e eu o encaro, é sério que ele está dizendo que esse apartamento é humilde?

— acho que você não conhece a definição de humilde. — digo e ele dá de ombros.

— quando eu ganhei esse lugar foi isso que meu avô disse pra mim.

— ele precisa rever os conceitos de humilde dele. — falo e Noah concorda.

— agora você precisa de um banho lindinha, não quero que você fique doente e seus irmãos me matariam se eu deixasse isso acontecer. — diz pegando minha mão me guiando até o quarto onde fiquei da última vez.

— eu vou te emprestar uma roupa minha e você vai tomar banho enquanto eu faço algo quente para você beber. — diz pegando algumas coisas no closet.

— e se você ficar doente? — pergunto.

— eu posso ficar doente, você não! — fala me entregando uma camiseta e uma cueca ainda na embalagem.

— isso não é justo sabia? — pergunto fazendo um bico e ele me beija.

— eu vou esperar você na cozinha, se precisar de ajuda é só gritar. — diz sorrindo malicioso e saindo em seguida.

Noah Urrea

Estava esperando Sabina sair do banho e pensando no que poderia ter a deixado tão abalada quanto os irmãos dela disseram. Ambos não entraram em detalhes apenas disseram para ser extremamente cuidadoso com ela, o que não era nem necessário pedir já que eu sinto a estranha vontade de sempre proteger Sabina.

O porque? Eu não sei já que não costumo me aproximar do sexo oposto por causa das mas experiências que tive, mas com ela é diferente. Sabina está aos poucos rompendo a barreira que eu criei com seu lindo sorriso.

— eu vou ficar com sua camiseta! — Sabina disse entrado na cozinha

— essa é minha camisa favorita lindinha. — digo e ela dá de ombros caminhando até mim.

— te garanto que fica melhor em mim. — diz e paro para analisar seu corpo, ela tem razão.

— com certeza, uma gostosa. — digo sorrindo malicioso e ela revira os olhos.

— vai dar ela para mim então?

— vou, mais não se acostume. — falo e ela sorri me abraçando, percebi que Sabina gosta muito de abraços.

— eu gosto de você, o jeito que você me trata sabe? — diz com os olhos brilhando.

— eu também gosto de você, do seu jeitinho diferente.

Se tiver algum erro desculpem mais fiquei com preguiça de revisar. E eu nem ia publicar o capítulo por que achei ruim mais a soquemsabesabe me obrigou!

The pilot 7 Urridalgo/ Sabinoah Onde histórias criam vida. Descubra agora