Música tema: Penhasco, Luísa Sonza.
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Toni POV
Eu estava perdida. Depois da minha pequena crise à tarde, Lucy consegui me acalmar com remédio e eu acabei dormindo. Só sei que essa mulher me acorda toda desesperada falando que Santana tinha sofrido um acidente. Na hora toda minha embreages sumiu como se nunca estivesse ali, minha filha tinha sofrido um acidente e isso foi como um tapa no meu rosto para me fazer acordar. Eu poderia perde-lá e, a última coisa que se passaria na minha cabeça é perder Santana, ela é a minha vida, não poderia deixa-lá partir tão nova.
Mesmo sem entender muita coisa, me levantei correndo e assim fomos para o hospital. Não vou mentir estava morrendo de medo, queria entender tudo que estava acontecendo, mais quando soube, na hora fiquei muito mais preocupada, mas depois que o médico me explicou como tinha ocorrido as coisas me acalmei um pouco. Não nego que me culpo por isto ter ocorrido, que mãe sou eu se não consigo ao menos prestar atenção na minha filha direito. Se eu tivesse seguido minha intuição e impedido essas coisas, ela estaria bem.
O tempo foi passando e do nada, em meio aquele quarto branco o ruivo de seus cabelos refletiram. Cheryl havia entrado apenas para dar a notícia de que Joe ficaria com Santana, mais após ela dizer que sabia sobre as dorgas de tudo mais, eu apenas olhei profundamente para Cheryl, tentando transmitir com o olhar o tanto que estava brava.
Quando me despedi de Angel e saí do quarto, ninguém mais estava no hospital além de Joe e Cheryl.
- Onde estão os outros?- Perguntei.
- Foram embora.- Cheryl respondeu e se levantou.- Lucy mandou eu te levar até em casa.
- Ela não manda em mim, muito menos em você. Vou embora andando.- Estava para sair e olhei para Joe.- Olha aqui querido, você cuide da minha filha como se fosse sua própria vida, não a quero mais machucada do que já está.- Ele apenas concordou, então sai andando.
- Toni, entra no meu carro vai. Está tarde demais para você voltar sozinha.- Cheryl falou me seguindo.
- Já disse que não precisa, mas obrigada.
- Para de ser cabeça dura mulher. Eu me preocupo com você, além do mais é só uma carona.- Dica do dia, nunca se separe de alguém que sabe todos os seus pontos fracos.
- Você continua a mesma.- Digo e ela ficou me olhando confusa. A segui até seu carro e assim estávamos à caminho de casa.
- Então Toni... Você tá bem?- Cheryl questionou para quebrar o gelo.
- Minha filha tá no hospital e usa dorgas, é, talvez eu esteja bem sim.
- Credo mulher.- Ela falou de uma forma engraçada, que me fez rir.- Bom, mais eu não estava me referindo a isso. Santana disse que você está cheia de problemas.
- São questões pessoais, prefiro não falar disso.
Fomos o resto do caminho em silêncio. Chegando na minha casa, desci do carro de Cheryl e vi que ela estava a me observar. Eu sinto falta dela. Talvez o que eu fosse propor agora, para essa situação sensível em que estamos, não seria a melhor coisa. Mas, eu estou tal tentada a tal ideia.
- Ei Cheryl, você assim, por acaso, não quer entrar? Tipo, para tomar um café?- Ela pareceu pensar por alguns instantes.
- Seria uma honra.- Cheryl estacionou o carro direito e entramos.- Faz tempo que não venho aqui.
- A última vez foi quando veio buscar suas coisas.- Digo indo em direção a cozinha ver o que tinha para beber.- Tem vinho, suco de laranja ou eu posso preparar um chá, você quem escolhe.
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The Future
De Todo2° Temporada de the village Quão insano pode ser o futuro? Quão triste pode ser o futuro? Quão mágico pode ser o futuro? Quão nostálgico pode ser o futuro? Quão difícil pode ser o futuro? Quão perfeito pode ser o futuro? Quão revoltante pode ser o...