Capítulo 17- Reflexo

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Música tema: In the mirror- Demi Lovato

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Santana POV
Anteriormente

" Brittany saiu andando sem olhar para trás. Eu não sabia muito o que pensar. Peguei meu celular e ligue para alguém que talvez, pudesse me ajudar ou não.

- Alô, mãe? Mãe, preciso conversar com você."

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Cheryl POV

Fazem apenas algumas semanas, e tudo ainda soua muito estranho pra mim. Uma das minhas maiores vontades é sim voltar para casa, mas até onde eu sei, Toni não deseja me ver tão cedo. Ontem a noite ela me mandou uma mensagem, pedindo para eu levar as crianças a escola. Ela não me contou o motivo de não conseguir levar, mais presumo que seja o trabalho.

Como pedido por ela, busquei as crianças, mais para minha surpresa não era Toni que estava em casa e sim Bárbara e, pelo que deu para perceber, está querendo me matar. Neste mesmo momento, conversei com Santana, o que, de certa forma me animou. Nós últimos anos Santana virou meu chaveirinho, sempre que saia de casa ela queria vir junto, tudo que eu fazia, ela repetia. Antes de Toni e eu darmos esse tempo, tínhamos conversado sobre contar a Santana sobre meu passado com coisas erradas, pois nessa época da juventude, no mundo que vivemos hoje, é fácil uma jovem descobrir as coisas erradas e se viciar nelas.

Depois de levar meus bebês a escola, voltei ao hotel e me arrumei para o trabalho. As coisas no ateliê agora estavam mais calmas. Conseguimos terminar a reforma em uma segunda loja e a reforma do galpão. Essa segunda loja seria apenas para vendas e a primeira continuaria para vendas e pedidos especiais, além de ainda ser o centro de tudo. Já o galpão seria para armazenamento e trabalho, como local de trabalho para alguma das minhas costureiras, que fazem as roupas que vendem na segunda loja, iriam trabalhar lá.

Seguindo em frente, ao chegar no trabalho cuidei de tudo que tinha para cuidar. Atendi algumas noivas hoje, o que me foi muito nostálgico. Aquelas noivas desesperadas procurando o vestido ideal. No dia do meu casamento eu parecia uma capa de botijão que só foi salva pelas minha incríveis madrinhas. Teve um momento que as lembranças me bateram tão forte que furei a pele da cliente sem querer umas quatro vezes. Mais sério, eu fiquei mergulhada lembrando do nosso casamento. Toni estava tão radiante naquele dia, nem parecia ser verdade, ela... Ela parecia um anjo. Assim como sempre foi.

Era por volta das cinco quando me dei o direito de ir embora. Depois de alfinetar todas as minhas clientes, nada mais justo do que ir embora cedo, tomar um banho de espuma chique e beber um belo de um champanhe, isso que eu chamo de relaxar. Mais o improvável aconteceu.

- Alô?- Perguntei pegando o telefone, pois não tinha nem olhado o concontato.

"Alô, mãe? Mãe, preciso conversar com você."

- Santana? Aconteceu alguma coisa filha?

"Mãe vem aqui no píer por favor. Eu preciso de você mãe, rápido."

- Ok ok, chego em 10 minutos querida.- Não faço a mínima ideia do que estava acontecendo, mais Angel estava com voz de choro e desesperada, então coisa boa com certeza não era.

Liguei o carro e fui correndo até o píer. Não ficava tão longe do ateliê, mais o trânsito complicou com minha vida. Demorei mais de vinte minutos até chegar no píer, é já na calçada, vi Santana conversando com aquele amigo dela, se não me engano o nome dele é Noah ou algo do tipo. Como ela não estava prestando atenção na estrada, estacionei de um jeito, onde conseguia ouvir a conversa dos dois.

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