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São duas dá tarde, ninguém chegou ainda

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São duas dá tarde, ninguém chegou ainda. Estou descendo as escadas com a Emma no braço, estô com fome e vou procurar alguma coisa para comer.

Eu estou na cozinha procurando algo quando escuto uma voz familiar.

— S/a? — me viro rapidamente e.

— Rose! — demos um abraço demorado — eu estava morrendo de saudades.

— eu também, minha linda! E quem é essa princesinha?

— ah, é a Emma. Minha filha. — arregalou os olhos.

— então foi por isso que você sumiu?

— sim, um dos motivos.

— tão linda! — sorriu. — e quem é o pai dessa pequenina?

— você não sabe?

— não, querida.

— Noah.

— o senhor Urrea é pai?

— sim, eu sei que é estranho.

— verdade, nunca imaginei ele sendo pai.

— eu acho que ninguém nunca imaginou.

— ela parece com ele mesmo.

— até você, Rose? — riu.

— desculpe. Estava procurando algo para comer?

— sim, mas não encontrei nada.

— quer que eu faça um sanduíche?

— por favor! Não seria incomodo né?

— claro que não. Pode ir para a sala, depois eu levo. — sorriu simpática.

[ ... ]

Estou na sala já faz alguns minutos, estou sentada no sofá e a Emma está deitada no meu ombro.

Escuto a voz de alguém atrás de mim...

— oi.

— oi Urrea — sentou no sofá ao meu lado.

— está sentindo esse cheiro?

— que cheiro?... ih, estou. Acho que ela fez cocô.

𝗔 𝗙𝗜𝗟𝗛𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗙𝗘 | 𝐍oah 𝐔rreaOnde histórias criam vida. Descubra agora