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03:12
Acordei agora com o choro da Emma, ela está com fome. Sinceramente eu nunca pensei em ter filhos, queria trabalhar e viajar pelo mundo todo sem me preocupar com nada. Mas ao mesmo tempo parece que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Me sento na cama e pego a minha filha, que ainda chora. Aconchego a mesma em meus braços delicadamente, e levanto o meu pijama.
Sem dúvida alguma essa é a pior parte. Começo a lacrimejar, a dor é insuportável, a cada dia que passa a dor é maior, os meus seios ficam doloridos.
Já se passaram alguns minutos, a minha bebê parou de mamar, e pegou no sono novamente. Fico observando a minha menininha dormir tranquilamente. Ela não tem nada meu, só os seus cabelinhos, mas a sua cor de pele os seus olhos e até a forma de dormir é igual a do Urrea. Eu fico pensando o que eu vou dizer para ela quando estiver maior e perguntar pelo pai, espero que demore, ou nunca aconteça.
Sinto meus olhos pesarem e pego no sono.
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Acordo com o despertador tocando, levanto, tomo banho e vou para o meu escritório. Tenho que resolver algumas coisas da gangue, que por sinal tá indo de mal a pior. Eu não sei o que está havendo comigo esses dias, não estou conseguindo administrar nada, está tudo desorganizado, eu realmente não sei mais o que fazer. Tem muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, o meu pai querendo que eu faça mil coisas em um dia, a S/n, a gangue...
Saio dos meus pensamentos com alguém batendo na porta.
— ENTRA LOGO, PORRA.
— calma, cara. Sou eu — é o Josh.
— o que você quer?
— caralho, você está muito chato esses dias. — falou sentando no sofá da sala.
— era só isso? veio aqui para ficar me olhando? Eu tenho muito o que fazer, Beauchamp!
— vim para perguntar se você descobriu alguma coisa sobre a S/n — eu ainda não tinha falado para ele.
— descobri.
— o quê exatamente?
— ela estava grávida — respondi fazendo desenhos aleatórios em um papel.
— GRÁVIDA?
— DA PARA PARAR DE GRITAR?
— quem está gritando agora é você, meu parceiro.
— continuando, e de quem é?
— quem você acha?
— é seu, cara?
— quem ficou transando com ela duas semanas seguidas? — perguntei ironicamente.
— porra, titio ama!
— SAI DAQUI.
— tá, parei. E aonde ela está?
— se eu soubesse não estaria aqui.
— está muito interessado em conhecer essa criança, né Urrea?
— o que você quer dizer com isso?
— não acha que vai atrapalhar?
— sai!
— por quê?
— porque eu não quero pegar uma arma e atirar no meio da sua testa. Então é melhor você sair, antes que eu me altere.
— já estou saindo. — falou levantando as mãos em forma de rendição.
Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo.
Continua. . .
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