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Acordei agora com o choro da Emma, ela está com fome. Sinceramente eu nunca pensei em ter filhos, queria trabalhar e viajar pelo mundo todo sem me preocupar com nada. Mas ao mesmo tempo parece que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Me sento na cama e pego a minha filha, que ainda chora. Aconchego a mesma em meus braços delicadamente, e levanto o meu pijama.

Sem dúvida alguma essa é a pior parte. Começo a lacrimejar, a dor é insuportável, a cada dia que passa a dor é maior, os meus seios ficam doloridos.

Já se passaram alguns minutos, a minha bebê parou de mamar, e pegou no sono novamente. Fico observando a minha menininha dormir tranquilamente. Ela não tem nada meu, só os seus cabelinhos, mas a sua cor de pele os seus olhos e até a forma de dormir é igual a do Urrea. Eu fico pensando o que eu vou dizer para ela quando estiver maior e perguntar pelo pai, espero que demore, ou nunca aconteça.

Sinto meus olhos pesarem e pego no sono.

Acordo com o despertador tocando, levanto, tomo banho e vou para o meu escritório

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Acordo com o despertador tocando, levanto, tomo banho e vou para o meu escritório. Tenho que resolver algumas coisas da gangue, que por sinal tá indo de mal a pior. Eu não sei o que está havendo comigo esses dias, não estou conseguindo administrar nada, está tudo desorganizado, eu realmente não sei mais o que fazer. Tem muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, o meu pai querendo que eu faça mil coisas em um dia, a S/n, a gangue...

Saio dos meus pensamentos com alguém batendo na porta.

— ENTRA LOGO, PORRA.

— calma, cara. Sou eu — é o Josh.

— o que você quer?

— caralho, você está muito chato esses dias. — falou sentando no sofá da sala.

— era só isso? veio aqui para ficar me olhando? Eu tenho muito o que fazer, Beauchamp!

— vim para perguntar se você descobriu alguma coisa sobre a S/n — eu ainda não tinha falado para ele.

— descobri.

— o quê exatamente?

— ela estava grávida — respondi fazendo desenhos aleatórios em um papel.

— GRÁVIDA?

— DA PARA PARAR DE GRITAR?

— quem está gritando agora é você, meu parceiro.

— continuando, e de quem é?

— quem você acha?

— é seu, cara?

— quem ficou transando com ela duas semanas seguidas? — perguntei ironicamente.

— porra, titio ama!

— SAI DAQUI.

— tá, parei. E aonde ela está?

— se eu soubesse não estaria aqui.

— está muito interessado em conhecer essa criança, né Urrea?

— o que você quer dizer com isso?

— não acha que vai atrapalhar?

— sai!

— por quê?

— porque eu não quero pegar uma arma e atirar no meio da sua testa. Então é melhor você sair, antes que eu me altere.

— já estou saindo. — falou levantando as mãos em forma de rendição.

Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo.

Continua. . .

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𝗔 𝗙𝗜𝗟𝗛𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗙𝗘 | 𝐍oah 𝐔rreaOnde histórias criam vida. Descubra agora