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23:35
Já fazem minutos que eu estou aqui morrendo de chorar, eu não sei se alguém se machucou, eu não vejo e nem escuto nada. A minha irmã eu não sei aonde tá a minha irmã, as meninas.
A Emma tá dormindo e eu tô sentada na cama.
Me assusto com a porta abrindo e vejo as meninas entrando desesperadas. Quando a porta abriu também pude ouvir vários barulhos de tiros.
— S/a. — veio me abraçar. — pensei que tinha acontecido alguma coisa com você.
— Any, o que tá acontecendo? Alguém se machucou? Por favor me responde. — saí do abraço.
— eu não sei S/a, não sei de nada. — falou lacrimejando.
— e como vocês vieram? Quem trouxe vocês? Esse quarto tem senha.
— o Bailey aquele BRUTO. — Sina tapou a boca da Sabina.
— a criança está dormindo então deixa o chilique para outra hora. — falou e tirou a mão da boca da Saby.
— sério gente, eu não aguento ficar aqui parada.
— nem pense em sair desse quarto. — Any falou e sentou na cama.
— claro que não vai, você não tá nem louca de fazer isso. O que você iria fazer?
— tá duvidando de mim Sofya?
— tô.
— é porquê vocês ainda não me viram com uma arma na mão.
— se sairmos vivas dessa você nos mostra.
— meu pai, vira essa boca pra lá Sina.
— não tá mais aqui quem falou.— levantou as mãos em forma de rendimento.— E vamos de conhecer o quarto do Urrea. — Sina falou e saiu andando pelo enorme quarto.
Deitei na cama e coloquei a mão no rosto.
— tem quantos caras lá fora? Dá outra gangue — perguntei sem tirar a mão do rosto.
— não sabemos que gangue é essa S/a. Eu vi alguns e não os reconheci.
— e se acontecer alguma coisa Any? Vocês não sabem que caras são esses, não sabem se eles são tão perigosos.
— para, não vai acontecer nada.
(...)
00:55
Estamos aqui a bastante tempo, alguém pode está morto agora e nós não vamos saber.
— será que alguém morreu?
— S/n Adams olha pra mim agora! — Heyoon mandou e segurou no meu rosto.
— nós estamos aqui faz horas e você ficar falando essas coisas só vai nos deixar mais nervosas. Então pensa positivo por favor. — assenti. Escutei o choro da Emma.
