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22:30
Ainda estamos nessa merda de evento cheio de velhos traficantes, drogados e putas. Parece que não vai acabar nunca. E o Noah fica se aproveitando da situação, toda hora ele me dá um selinho e eu não posso fazer nada, tenho que ficar aqui fingindo que somos casados.
— eu quero ir pra casa — falei no seu ouvido.
— espera só mais um pouco — falou sussurrando.
Sinto ele passear a mão pela minha coxa até chegar na minha intimidade. Aí já passou dos limites!
— Noah
— o quê? — me olhou como se nada tivesse acontecendo.
— para
— Eu não tô fazendo nada — que cara sínico.
— que ódio de você — falei discreta e dei um sorrisinho quando percebi que um dos velhos me olhou.
Ele não parou. Afastou a minha calcinha pro lado e passou o dedo do meio na minha entrada que já estava molhada. Ele tirou o dedo e ajeitou a minha calcinha.
— já tá desse jeito? — lambeu o dedo. (Gente oq eu tô fazendo da minha vida?)
— vamos pra casa antes que eu chame a atenção de todo mundo, agora! — peguei no seu rosto e sussurrei.
— senhores, desculpem! Mas eu já estou indo, a minha mulher não está muito bem — falou e eles concordaram.
— "minha mulher" um caralho — falei depois de levantar.
(...)
— VOCÊ É LOUCO? — falei entrando no carro.
— te deixei exitada né? — riu.
— como é que você teve coragem de fazer aquilo em um lugar cheio de gente Noah? Você tem problema cara?
— então quer dizer que se fosse em um lugar com pouca gente eu poderia fazer?
— eu vou ficar calada que eu ganho mais.
(...)
23:35
Já chegamos em casa. Estou na cozinha bebendo água quando sinto alguém me abraçando por trás e dando beijos molhados no meu pescoço.
— ah não! você de novo não — percebi quem era pelo perfume.
— tá cheirosa — se afastou.
— que porra Noah, por que você não me deixa em paz, hein?
— porque eu quero te fuder.
— o que deu em você? Você tem tantas putas por aí por que não vai fuder elas? — falei alterada.
— porque eu não quero fuder uma puta, eu quero fuder uma mulher de verdade.
