best friend or boyfriend?

08

-Bryce hall-

2hrs antes

Estava na última aula do dia, hoje não fiquei muito próximo da Lia nem dos outros porque eu não to muito bem e não quero que eles se preocupem comigo.

Escuto o sinal bater e todo mundo sai da sala ficando apenas eu.
Pego meus materiais, guardando todos na mochila. Vou saindo da sala quando Tony chega sorrindo falso.

Acabou minha paz!
Tony é um dos amigos da Tori, outro insuportável que ama foder com o o psicológico dos outros.

— Iae brycezinho, quanto tempo né?— pergunta com uma cara de sínico.

— É pois é né, mas agora se me da licença eu tenho que ir. — digo querendo sair dali o mais rápido possível.

— Calma, vamos bater um papo rapidão.— diz e eu suspiro fundo já começando a me estressar.

— Ok então, mais vai ser rápido.

— Legal, então, cadê aquela sua amiguinha gostosa? A lia?— diz e sinto meu sangue ferver. Aí filho da puta.

— Eu não sei ok? e fala direito dela.

— Com certeza ela deve ter te abandonado igual sua mãe e seu pai fizeram. Você é um peso pra ela, não vê?— começa a dizer e eu sinto minha respiração falhar.— Bryce, entenda que ninguém gosta de você, você é um peso pra todos. Nem a própria mãe que te colocou no mundo gostava de você, o seu pai pior. Não é por nada mas só falando o que você é mesmo— termina de falar e sai dali me deixando sozinho.

Sempre tem alguém que vai acabar com a nossa felicidade. Se bem que eu já não tava tão bem e tals...

Sinto um aperto no peito e minha respiração começa a falhar, minha vista está turva pois lágrimas grossas já caem sobre meu rosto.

Eu não consigo...

Tento pegar meu celular mas ele estava longe demais.

Minhas mãos tremem, e eu estou suando frio, muito frio.

Eu só consigo chorar, sentindo um aperto enorme no peito e um nó na garganta.

Choro por mais alguns minutos, quando minhas mãos param de tremer, e eu logo volto ao normal

Respiro fundo bebendo um pouco de água e me acalmo mais.

Pego minhas coisas e saio dali o mais rápido que posso. E não, eu não vou pra casa da Lia agora.

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— Valeu cara— pego o pacotinho da mão de um cara e saio, indo até o carro.
Fumo um pouco do pó que tinha ali e me sinto mais relaxado, acalmado.

Sigo um caminho sem rumo, enquanto fumo.

Um tempo depois chego ao meu apartamento me sentando no sofá.
Sinto minha cabeça doer e tudo girar e faço uma careta. Aí que droga.

Pego as chaves do carro e saio denovo, cambaleando um pouco.

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