Isso é Amor?

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Que demora, eu ja estou a uns vinte minutos esperando e nada, minha paciencia esta esgotando, falta de educação. Sou uma mulher ocupada não posso perder o resto do dia nessa sala vazia.

Olho mas uma vez para o relogio impaciente e ja se passaram mas cinco minitos, é o limite, pego a minha bolsa sobre a mesa e ando ate a porta com meus salto alto tilitando sobre o piso da sala vazia onde faz ego com o silencio.

A minha intencao e de pegar na maceneta e abrir a porta, mas alguem do outro lado o faz e abre a porta.

Vejo pes calcados com sapatos social na cor preto, subo o olhar, terno de bom corte e linho, não teve como nao reparar se trata de um corpo forte, mesmo com trajes formais percebe-se.

Meu olhos não acredita no que acaba de ver, eu conheço esse rosto, esse olhar cada detalhe desse rosto, meu coração parece que parou de bater, meu estomago tambem parece que levou um soco.

-- Cristiano? - pergunto engredula, parada frente a frente a ele.

-- Clara é você mesma?. - perguntou no mesmo tom de espanto.

Eu não esperava reencontra-lo aqui, mas afinal o que ele esta fazendo aqui, eu preciso sair daqui e agora.

-- Com licensia.- Pedi passagem ele concedeu e sai em passos largos o mas rapido possivel daquele andar.

Sai do predio parecendo uma jugitiva, e no fundo eu estou fujindo, esse homem abalou a minha vida de uma forma, e ve-lo assim depois de tantos anos, ele me magoou demais.

Droga logo hoje estou sem carro, ando pela rua a procura de um taxi, mas parece que estao todos contra mim ocupados.

O ceu comeca escurecer anunciando que vem chuva, ate o ceu esta de mau comigo. Apresso os passos e sinto uma gota molhar a ponta do meu nariz, resmungo baixo.

-- Droga mil vezes. - assusto com o barulho de uma alta buzina olho para o lado, e vejo um carro social prata ao meu lado.

Outras gotas de agua caem sobre meus ombros, os vidros pretos do carro deslizam para baixo, não é possivel ele denovo o que ele quer com tudo isso.

-- Entre- diz serio. Não o reconheco tem algo em seu olhar que nao consigo desifrar.

-- Eu pego um taxi obrigado- respondo e continuo a andar, sinto o carro me acompanhar, isso me encomoda, e para piorar a chuva esta engrossando.

-- Dr Clara nao seja patetica, eu não tenho nada para falar com voce a não ser profissional. - Cristiano disse em bom som.

Eu me senti uma idiota, a empresa e a nossa nova cliente e eu estou confundindo as coisas com problemas pessoais e o mais patetico e que estou deichando obvio que ele ainda me intimida, tambem ele é o pai do meu filho.

Parei de andar respirei fundo, ainda sentindo algumas gotas cairem, entrei dentro do carro.

Depois de alguns minutos dentro do pequeno espaco movel, sinto o perfume dele exalar todo espaço, quase me embreagando com o jeiro gostoso, depois de tanto tempo continua sendo o mesmo perfume, quantas vezes desejei sentir esse jeiro novamente.

-- Então Dr Clara, ja que saiu praticamente correndo vou resumir, a empresa passara por cortes e transferencias, gostariamos que auxiliase todo o pessoal do setor de recursos humanos, para que não tenha nenhum tipo de erro.

-- Eu acredito que não seria necessario, esse pessoal sao aptos para isso.- Cristiano ainda derijindo jogou um olhar serio e frio sobre mim fazendo meu corpo encolher.

-- Como ja disse não quero erros, quero que observe cada ato.

-- Sim senhor. - responde, este homem não é Cristiano, serio e friu a unica coisa que sobrou daquele Cristiano foi a aparencia, continua bonita e ate melhor esses anos foram generosos.

Percebo que guia o carro na avenida do meu escritorio e a sua antiga academia onde era socio com Bruno meu irmão.

-- Aqui esta otimo. - Ele para com o carro, abro a porta e antes de sair ouço ele dizer.

-- Até amanha Dr Clara. - aceno com a cabeça um pouco sem jeito e saiu de dentro do carro.

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2 Semanas depois

Hoje é o ultimo dia que venho a essa empresa por sorte, depois que o vi aquele dia não o encontrei mais, por que a vida esta fazendo isso comigo, estou confusa, magoada parece que toda aquela angustia esta voltando.

Na gestaçao tentei ser forte o possivel depois de tudo oque houve, mas depois, ver meu filho sem o carinho do pai e o pior registra-lo sem o nome do pai, Miguel ainda não me faz muitas perguntas sobre seu pai, mas quando o faz doi por dentro.

Eu nunca vou conseguir dizer a ele que seu pai acredita que não tem filho algum e que sua mae o enganou, triste essa situação.

Tudo ocorreu bem, enfim vou sair dessa empresa pra nunca mais voltar, a proxima vez que precisarem do escritorio peco para Oliver vim ate aqui.

Coitado ele não sabe que reencontrei o pai do meu filho, e o pior filho do dono das empresas Calvacante, não tive coragem de contar a ninguem, e apenas um cliente.

E se não acreditou em mim uma vez, não serei eu a tenta-lo convercer agora depois de tanto tempo.