6 Parte

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Cristiano

Por essa não esperava, Bruno me pedir ajuda desta forma, ele esta bem preocupado com a irmã, ainda bem que não vou precisar dormir com aquela marrenta e nem se ele me pagasse em barras de ouro passaria uma noite com ela, eu amo mulheres, baixa, alta, magra ou gorda mas ela parece que é a única que não faz meu tipo. Não sei bem quando começou nossas implicâncias mas sempre que a vejo espero uma patada, mulher sem sal.

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Clara

Bipe... Bipe... Bipe...

Meu celular esta tocando, que horas são essas.

Ainda com os olhos embasados pego o celular na mesinha ao lado da minha cama, na tela do celular me aparece um numero que não é familiar, logo me vem a lembrança "Alex".

-- Alô.- faço um esforço para que minha voz fique suave e tranquila.

-- Bom dia Clara, reconhece a voz.- a voz rouca do outro lado da linha não é do Alex, quem pode ser.

-- Desculpa, com quem eu falo. - pergunto confusa.

-- Hum... vou te dar duas dicas.

-- Dicas como assim?.

-- Lindo e sensual já sabe quem é?.- diz a voz rouca pelo telefone celular, paro e penso, quem poderia ser, é obvio convencido desse jeito só pode ser ele.

-- Como você consegui-o meu numero, e como ousa me ligar a essa hora.- respondo irritada.

-- Olha só ela adivinhou quem é, calma eu só liguei pra te convidar pra andar um pouco na praça no final da tarde.

-- Não, e apague meu numero de seu celular. - desliguei o celular, andar um pouco com Cristiano até parece, voltei a dormir.

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Tomei um banho coloquei um pijama florado e desce para o programa da noite, escolher um filme lindo e comer litros de besteiras.

Quando acabei de descer as escadas ouço a campainha tocar, " Que droga não tem ninguém em casa" resmungo, sento no sofá e espero em silencio que a pessoa desista.

perdido agora esta batendo na maldita porta, levanto e solto um enorme suspiro, espero que seja importante.

Abro a porta e me deparo com a cara mas sínica que já vi Cristiano com seu sorriso torto de engana boba.

-- você, bruno não esta.- reviro os olhos e na tentativa de fechar a porta Cristiano a segura.

-- Posso entrar. - pergunta.

-- Claro que não, Bruno não esta. - questiono.

-- Eu vim falar com você clara. - desisto de tentar fechar a porta, nunca que vou conseguir fechar a porta com ele segurando é uma parede de músculos.

-- Comigo? Sobre oque?.- fiquei parada esperando a resposta. Ele se aproxima cada vez perto consigo sentir seu perfume, me afasto e ele entra.

-- Vim te buscar pro passeio, esqueceu. - sorrir

-- Você por acaso é surto eu disse não.- explico pausadamente para que me entenda desta vez.

-- Mas você vai.- desafia. Antes que eu pense em lhe dar uma boa resposta ele se aproxima, levanta as mangas da sua camisa preta de botões e me joga em seu ombro, meu sangue ferve e grito.

-- ME COLOCA NO CHÃO, SOCORRO!!.- me debato com vários socos jogada em suas costas, belisco seu quadril e não adianta.

Começa a andar comigo como se fosse um saco de batatas pendurado sobe as escadas e continuo gritando, entra no meu quarto e me lança encima da cama, "Meu Deus vou ser estuprada".

-- Não se preocupe não vou fazer nada, você não faz meu tipo.- disse com um largo sorriso branco.

-- Seu louco, maluco vou te processar por... por...

-- Pode me colocar quantos processos quiser doutora Clara.- disse sorrindo foi ate a porta e antes de fechar indagou. -- você vai se arrumar vou te esperar aqui no corredor daqui vinte minutos se não estiver pronta pra sair jogo essa porta no chão e te levo carregada.

Não é possível, estou sozinha com esse louco não vou duvidar de um louco não quero andar por ai carregada detesto chamar atenção.

Isso é Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora