51 parte

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-- Cristiano, sei que não pensa em voltar para o Brasil, mas preciso de você por la, a empresa que temos no Brasil, esta precisando de alguns ajustes e cortes e eu confio em você que é meu braço direito e meu filho.

-- Como assim pai, não tem como mandar outro no meu lugar?

-- Não, é só por algumas semanas ate transferir o novo C.E.O.

Esta decretado a minha ida, ele nunca mudara de ideia, meu pai é dono de varias empresas de empreiteiras a sede é aqui em Orlando e outras espalhadas pelo pais e pro meu azar tem uma no Brasil.

Depois que eu sai do Brasil para cá, me tornei o braço direito do meu pai, aprende tudo sobre o negocio da familia, pra ele foi otimo, nunca gostou dos ringues e agora só me dedico as empresas.

Não tenho oque reclamar, as horas que passo trabalhando, resolvendo assuntos importantes não penso em nada foco só no trabalho, e não me permito a lembrar do passado.

Ja faz cinco anos que fui embora do Brasil, e mesmo assim me pego pensando e sonhando nela odeio esse petetico drama melancolico, eu nunca pensei que uma mulher poderia me deichar assim abalado.

Nunca me entreguei de verdade a ninguem apenas a ela e foi assim que me retribui com descazo, aquele jeito de anjo, delicada só me enganou e eu quase cai em sua isca fico furioso ao lembrar de como idiota eu fui.

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-- Bom dia Dr Clara.

-- Bom dia Dulce. - responde a secretaria ja entrando em minha sala.

-- Temos um novo cliente, e agendou a sua vizita para semana que vem. -- Dulce diz me acompanhando a sala.

-- Certo, doque se trata.

-- A Empresa de empreiteiras Calvacante Senhora.

-- Otimo Dulce.- Dulce voltou para sua mesa me deichando só na sala.

É quem diria que um pequeno balcão nos levaria a essa empresa, me sinto orgulhosa pelas coisas boas que a vida me proporcionou.

Olho para o porto retrato encima da mesa e vejo o largo sorriso branco, olhos azuis e os cabelos dourados, meu filho, a melhor coisa que ganhei, minha vida.

Seguro o porta retrato e vejo Cristiano em cada traço do meu filho Miguel, como pode ser tão parecido, como posso esquecer ele quando olho para meu anjo o vejo.

Saio dos meus devaneios com a batida na porta.

-- Entre.

-- Oi princesa, senti sua falta ontem a noite. - Oliver entra e me beija com um selinho.

-- Oliver aqui não, por favor, você sabe que eu tenho uma casa e um filho, não posso passar a noite com voce quando quizer.

-- Calma princesa, sei disso, só estava com saudades.- respondeu com uma expresao triste.

-- Desculpe Oliver, eu só estou um pouco tensa.

-- Tudo bem princesa, eu te entendo, vou voltar para minha sala, ate o almoço.

-- Obrigado, até. - responde e o vi sair pela porta.

Oliver e eu continuamos socios, porem a relação se estendeu para um namoro, apenas isso não consigo estender para algo mas serio, eu moro na minha casa e ele na dele. Depois do divorcio não penso mas em casamento.

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-- Miguel sua mae chegou meu anjo- diz mamae.

Minha mae e tudo para mim não sei oque faria sem ela. Cuida do meu filho enquanto nao estou presente melhor que eu, faz questao disso, nao me deicha contratar baba alguma, prefere pagar alguem para cuidar da floricultura para nao ver seu neto nas maos de outra pessoa.

E la vem meu rapaizinho, sorrindo com um de seus bonecos de super herois nas maos.

-- Mamae. - pula em meu colo.

-- oi meu anjo, mamae estava com saudades. - abraco seu pequeno corpo.

-- Mae tio Bruno vai me levar ao parque amanha. - diz animado, para idade dele é muito esperto, todos ficam surpreendidos com sua desvontura.

-- Que otimo, vamos para casa agora deichar sua vo descansar.

-- imagina filha por mim Miguel seria minha compania vinte quatro horas. - Miguel sorri e diz.

-- Vó, assim vai deichar mamae com ciumes.

Sorrimos sem parar, ele sempre me surpreende, meu orgulho.

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-- Oliver hoje tenho uma vizita com o novo cliente da empresa Calvacante, meu carro esta na oficina poderia me levar.

-- Logico que sim, aproveito o caminho e resolvo algumas coisas tambem. - Oliver responde ja pegando as chaves do carro sobre a mesa da sua sala.

Um pouco mais de vinte minutos ele estaciona o carro emfrente ao predio.

-- Obrigado, eu pego um taxi na volta. - responde saindo do carro.

-- Esta bem, ate princesa. - diz oliver e seguindo com o carro.

Entro no predio, a um enorme balcao com varias atendentes, formais e bonitas aproximo e me apresento, a moça com aparencia de comicaria de bordo me entrega um craja provisorio e pede que eu aguarde em uma sala expecifica no 9 andar.

Segui todas as instrucoes, me daparo com uma enorme sala de reuniao, mesa enorme, varias cadeiras mas vazia. Puxo uma das cadeira e faco o que a recpcionista pediu aguardo.

Isso é Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora