16 Parte

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Cristiano

— Sou eu mesmo Clara, abra a porta vamos conversar. - argumentei.

— Não Cristiano.

— Por que Clara, somos amigos me deixe entrar.

— Não quero que me veja assim. - respondeu em um tom baixo.

Não consigo e não tenho paciência pra negociar a minha entrada. Pego a copia da porta e abro a porta.

Eu a encontro sentada no chão ao lado da cama com a cabeça enterrada nos joelhos, ela não percebeu a minha entrada, encosto a porta e vou em sua direção, ver ela desolada no chão não foi legal, era como se eu pude-se sentir a sua tristeza.

Ao ouvir meus passos, ela levanta a cabeça me surpreendo com sua reação, se levanta do chão e corre para meus braços, chorando e soluçando eu a abraço.

É triste vê-la desta forma, sinto vontade de cuidar dela, proteger, pra que não chore mais.

Depois de soluçar um pouco mas em meu peito, seguro seu rosto e a encaro, sinto uma dor no peito ver seu rosto avermelhado, olhos inchados e cheio de lagrimas.

— Calma Clara, me diz o que aconteceu. - falei calmamente e não deixei que desvia-se o olhar.

— Alex, dormiu com outra mulher. - Clara respondeu com a boca tremula, quase não saindo as palavras.

— Foi isso que aconteceu.

— Você acha pouco, nem assinamos os papeis do divórcio e ele já se... - não ousou terminar a falar apenas fechou os olhos e vi as lagrimas rolarem em seu rosto.

Filho da Put@, eu espero não conhecer esse cara, porque senão o  faço de saco de areia.

— Ei, ei, fica calma, agora quero que me olhe nos olhos. - pedi ainda segurando seu rosto desta vez com as duas mãos.

Ela abriu os olhos e vi que aquele brilho que tinha, sumiu, restou apenas o vazio.

— Não chore, ele não tem noção do que esta perdendo.

— Você diz isso apenas para me consolar.

— Estou sendo a pessoa mas sincera desse mundo, Clara você é linda, inteligente, engraçada, lutadora e tem um sorriso mas lindo que já vi, faz qualquer um implorar por um sorriso seu.- Desabafei disse tudo que sentia la no fundo.

Ela soltou um leve sorriso, não preciso de mas nada, me senti um vencedor.

Não consigo controlar as minhas emoções, aproximo do seu rosto ela apenas fecha os olhos ainda com o leve sorriso, sinto vontade de beija-la , encosto meus lábios nos seus, desejando um beijo ela permite a entrada da minha linguá.

Nos beijamos, um beijo calmo e suave, não ouço mas nada ao redor, tudo sumiu o tempo parou e apenas eu e ela, sinto o toque da sua língua macia e o gosto doce.

— Clara posso entrar - Dona Dora bate na porta.

Tudo voltou alguém apertou o play, desfasemos do beijo, Clara deu um passo para traz, me senti um lixo, beija-la quando esta frágil e sensível.

— Pode entrar mãe a porta esta aberta. - Clara respondeu, aparentemente parecia mas calma, secou as lagrimas e sentou na cama, eu estava doido para me explicar pedir desculpas.

Dona Dora entrou e sentou ao seu lado. Percebi que naquele momento eu não teria chance pra se desculpar.

— Clara eu já vou indo. - tentei falar naturalmente.

Antes de sair pela porta Clara disse.

— Cristiano Obrigado. - Assente com a cabeça e sai leve e com um pouco menos de culpa.

Isso é Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora