CAPÍTULO 2

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  A limusine parou num portão lateral, Alícia desceu e encontrou Desirée, vestida num magnífico vestido de baile em tafetá amarelo e um colar de pérolas com 12 voltas no pescoço, no jardim.

Indo ao encontro da amiga, Desirée sorriu com admiração.

- Você está maravilhosa! - cumprimentou - Venha, quase todos os convidados já chegaram ... ao invés de ser anunciada como os demais quero que se misture com eles. - falou, ajeitando-lhe uma máscara no rosto.

Alícia concordou e sorriu com expectativa.

O salão estava repleto e uma orquestra executava uma peça suave ao fundo.

- Não poderei ficar com você o tempo todo, divirta-se, estarei por perto sempre que possível. E, por favor, não faça como a Cinderela ou perderá o melhor da noite! - brincou antes de se embrenhar entre os convidados.

Ela foi entregue à própria sorte e testar se realmente mudara.

- Com licença... - Alícia se virou e viu-se frente a frente com a Baronesa - Acho que não à vi ser anunciada...

- Desculpe-me... eu... sou...

- A Condessa diLorenzo! - sussurrou Daphne com os olhos presos no colar de Alícia.

- Desculpe, o que disse?! - Alícia franziu o cenho.

- O colar é inconfundível... você é a Condessa diLorenzo! - antes que Alícia retrucasse, Daphne segurou-a pelo braço entusiasmada - Ninguém vai acreditar, venha... têm inúmeras pessoas que desejam conhecê-la...

As palavras de Desirée sobre o comportamento da mãe e sua referência à Condessa , voltaram à mente de Alícia. "Será possível?! Acho que estou sonhando."

Mas não... estavam todos realmente surpresos com sua presença e tratando-a como alguém da nobreza européia. Procurando esconder seus sentimentos rodou por entre os convidados, conversou, brincou e flertou...

O jantar foi servido, mesmo assim alguns pares rodopiavam pela pista. Ela apenas observava, não queria bancar a tola sem saber dançar.

Era lindo. "Como gostaria de deslizar pela pista nos braços de alguém especial". Pensou, suspirou, caminhou até o terraço e desceu para o jardim. Ficou andando pelos canteiros, tentando entender o que estava mudando em sua vida... lembrou da atitude das pessoas ao vê-la: era como se estivessem fascinados, curvando-se levemente e tratando-a por condessa...

- Olá, dama misteriosa! - a voz soou suave e firme atrás de si.

Ela virou-se rapidamente e piscou assustada.

- Desculpe-me, não queria assustá-la. - a voz soou divertida através da máscara, onde se via apenas os olhos - Observei que não dançou desde o início do baile... me daria o prazer de uma dança, Condessa?

- E por que eu faria isso? - retrucou ela.

- Porque eu a observei a noite toda e além disso, sou um ótimo dançarino! - replicou ele, sorrindo.

Alícia fingiu avaliar a resposta, enquanto seus olhos percorriam o homem à sua frente. Ele era arrogante e sexy. Apesar da pouca iluminação do jardim, era possível notar suas vestes negras moldada ao corpo musculoso: a calça preta definia-lhe as coxas musculosas e a camisa também preta marcava o tórax avantajado, botas, além da máscara no rosto... completavam o traje.

- Receio que não posso aceitar o convite, senhor. Não sei dar um passo de dança. - disse encolhendo os ombros e sorriu - Ou simplesmente não quero dançar...

Uma Condessa para Amar (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora