Uma Condessa para Amar (CONCLUÍDA)

CAPÍTULO 3

NOTA: QUERO AGRADECER ALGUMAS PESSOAS ESPECIAIS PELO INCENTIVO: MINHA AMIGA PAULINHA, QUE SEMPRE ME APOIOU E ESTEVE COMIGO DESDE A PRIMEIRA LINHA ESCRITA, E LÁ SE VÃO BONS ANOS. MINHAS AMIGAS JULIANA RHAMOS E CRIS SOUZA, QUE ENTRARAM NA MINHA VIDA PRA SOMAR E QUE FIZERAM A VOZ DO GRILO FALANTE, KKKK , ME INCENTIVANDO E COBRANDO TODOS OS DIAS PARA EU PUBLICAR ALGO. BEIJOS, AMO VOCÊS.

O avião aterrissou em segurança... se bem que os seus nervos, ainda mantendo o nó em seu estômago, proclamavam que não havia nada de seguro naquela volta para casa...

Afinal, não era mais aquela adolescente obesa, ingênua e tímida... que saíra de casa, e sim uma moça de 21 anos com experiência e maturidade que adquirira a duras penas.

Observou a baía de San Francisco, e a ponte Golden Gate... devagar soltou o cinto e levantou para pegar sua necessaire e a bagagem de mão. Estava exausta, havia sido uma longa viagem, sobrevoando o oceano Atlântico e o continente americano, seria ótimo sair do avião.

Os passageiros moviam-se lentamente no corredor para a porta de saída. Alícia passava entre as poltronas quando viu um jornal sobre o assento. A fotografia chamou-lhe a atenção... Antes de perceber o que fazia, pegou o jornal e fitou a imagem que assombrava seus anos de adolescência.

- Está atrapalhando, senhorita. - disse o homem atrás dela.

- Desculpe-me. - com o jornal na mão, ela saiu do avião para o túnel de desembarque. Algumas comissárias observaram-na com atenção, sua roupa simples, mas que realçava suas formas, a pele levemente bronzeada pelo sol tropical e a forma como ajeitara os cabelos ruivos - prendendo-os com uma fita branca e deixando os cachos soltos - o que dava-lhe um charme todo especial. Apesar disso, caminhou incógnita pelo terminal até chegar à área de bagagem. Encontrou as malas em tempo recorde e foi sentar-se na lanchonete do aeroporto.

Só então olhou novamente para o jornal amassado em sua mão.

Os irmãos Tucker. David e Richard Tucker.

Jamais se esqueceria deles... os garotos mais bonitos e populares da escola e da Universidade.

David era o capitão do time de basquete e estava no 4 ano da faculdade de Economia e Rick era o capitão do time de beisebol e estava no 1 ano da faculdade de Direito. Eram desejados e o sonho de todas as garotas, inclusive sonho dela.

Mas como ironia do destino, Alícia era fascinada por David - 8 anos mais velho, ele jamais a notara. Enquanto, Rick era sua pedra no sapato... 5 anos mais velho do que ela, era zombeteiro, pregava-lhe peças e a provocava a cada momento. Principalmente no dia que derrubara seu copo de refrigerante em David, ele ficara tão furioso que nem ao menos a encarara ao dizer:

- Você é um desastre ambulante! - gritara David.

Rick que estava próximo, caíra na risada ao dizer:

- Ela não passa de um patinho feio! - então o apelido pegara e ela mais uma vez havia sido a piada da semana.

E, ali estavam eles. A principal matéria do jornal, na coluna social... continuavam lindos e charmosos....

- E muito bem acompanhados! - murmurou ao ver as beldades ali fotografadas com eles. - Chega de divagar, Alícia diLorenzo Leonardi. Deixe o passado onde ele está, no passado. - fechou o jornal com firmeza e jogou-o no lixo mais próximo, pagou o suco que pedira e com renovada determinação dirigiu-se para o terminal de táxi.

Pouco depois embarcava num deles e dirigia-se para casa em North Beach.

Jalisa Drew servia as mesas com rapidez e eficiência. Por isso, era a chefe das garçonetes do restaurante Leonardi's ... cativava os clientes com seu sorriso franco, além de sua beleza e simpatia. Seus cabelos loiros-dourados estavam presos e seu corpo coberto pelo uniforme que ficava perfeito nos homens, mais um desperdício numa mulher como ela. Alta, feições e corpo perfeito, olhos azul-violeta com cílios castanhos longos. Ouvira inúmeras vezes que deveria ser modelo e não garçonete. Jalisa sorria e seguia em frente.