Pequenos abraços significavam mais para Harry do que grandes declarações de amor. Era reconfortante, de certa forma, apesar de gostar quando Draco lhe oferecia enormes buquês de flores das mais diversas e muitas caixas de chocolate.
Draco… Draco Malfoy. Sim, ele era seu namorado, e era incrivelmente irônico, já que ele era seu pior inimigo. Foi um beijo acidental que os juntou, Ron havia esbarrado nele sem querer e então os lábios se uniram, e então Draco ficou todo tímido, e não disfarçou, pela primeira vez em anos.
Harry gostava de comparar seu loiro com uma margarida. Draco era charmoso, cheiroso e delicado, mesmo que isso soasse um absurdo para qualquer estudante em sã consciência de Hogwarts. Hermione costumava dizer que ele era tão delicado quanto um coice de cavalo.
Mas Harry Potter era o único que conseguia enxergar a fragilidade dele, porque por baixo daquela capa grossa que cobria seu verdadeiro eu, Draco era tão delicado e sensível quanto uma flor pequena, e era muito doce e gentil. Harry era sortudo por tê-lo visto desarmado, algo que em toda sua vida nunca havia cogitado.
Talvez nunca dissesse em voz alta o quanto Draco Malfoy era fofo, mas ele disse.
Porque Draco Malfoy era uma linda margarida, que nasceu de um broto delicado e frágil, mesmo num terreno cruel e assustador. Porque Draco era como as margaridas que cresciam em seu jardim, e Harry o cultivava com amor e carinho, prontamente a bradar que ele era sua flor mais bela.
Sim, Harry podia afirmar convicto e em voz alta:
— Draco é uma margarida, a mais bela do meu jardim.
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draco é uma margarida ─── drarry
Hayran Kurgusim, harry podia afirmar convicto e em voz alta: ── draco é uma margarida, a mais bela do meu jardim.