35 - Lucy?

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quarto da chocotoni e da Cherry acima

[...]

Toni POV

- Hmm, Ronnie, onde será que a Cherry está em? - questionei andando pela sala ao lado de Verônica.

- Não sei, Toni! Será que atrás da porta? - Logo escutamos uma risada atrás da cortina.

Acontece que Cheryl implorou pra brincarmos com ela nesse domingo em que estávamos em casa, ela fez manha dizendo que sempre ficava sozinha a semana toda e nós quando chegamos em casa não brincamos com ela a deixando assim triste.

Eu e Verônica concordamos logo pois sabíamos que era verdade e que Cheryl realmente não estava recebendo a mesma atenção de antes, quando eu não havia entrado na faculdade e Verônica não precisava ficar encarregada de tanto trabalho passávamos a maior parte do tempo brincando com ela.

Ela estava sentindo falta de nós. Principalmente de mim que quando não estava na faculdade, estava ou cozinhando ou adiantando os trabalhos da Universidade.

Tanto Verônica quanto eu ficávamos se sentindo culpadas e com o coração apertado quando Cheryl diz que sente nossa falta e que é chato passar a maior parte do dia apenas vendo TV e brincando sozinha com seus brinquedos.

Em uma noite ela já até acordou assustada alegando que havia sonhando com a gente abandonando ela, a partir desse dia que eu me preocupei ao extremo fazendo questão de ligar pra ela tofos os dias nos intervalos das aulas apenas pra confortá-la e saber se a mesma esta bem.

Eu não queria que ela pensasse que iríamos abandoná-la um dia, até porque isso nunca vai acontecer se depender de mim. Desde que me apaixonei por Cheryl, sinto que não consigo mais viver sem ela e me imaginar um dia sem vê la, ouvi-la, tocá-la ou até não estar ao lado dela sinto que morreria no mesmo instante.

Passei a dar mais atenção a mesma nos fins de semana e quando chegava da faculdade, por mais que eu chegasse cansada eu passava a noite vendo filmes, brincando e até dando carinho a ela que dizia que sentia falta do meu cafuné em seus cabelos macios.

Talvez eu realmente deveria ser mais presente pra ela novamente. Verônica tentava fazer o mesmo mas as vezes não aguentava, depois do jantar sempre capotava em sua cama e não tinha um que conseguia acordá-la, a não ser o despertador as 6:30 da manhã.

Estávamos sobrecarregadas demais, era com faculdade, trabalho,. contas pra pagar, compras do mês e entre outras coisas importantes. Havia conversado com Cheryl e explicado o motivo da nossa ausência, ela entendeu assim com entendemos o dela perfeitamente.

Por mais que ela tenha 18 anos, sua mente e comportamento era como a de um bebê, e com isso entendi o quão ela precisa de atenção exatamente como um precisa. Clifford também entendia os dois lados, começando assim a nos ajudar ficando com Cheryl por mais algumas horas depois do almoço dos mesmos.

Meus amigos da faculdade viriam daqui a pouco almoçar conosco como um convite meu que depois de insistir muito eles aceitaram. A comida já estava pronta e a casa estava arrumada assim como nós e a mesa de jantar, eles chegariam daqui a pouco e enquanto eles não haviam feito tal coisa Cheryl pediu pra brincarmos de esconde-esconde com a mesma.

Depois de algumas vezes foi a vez da Cherry de se esconder e nós a procurá-la. Bom, Cheryl não havia se encondido muito bem mas pra não deixá-la chateada por ter sido achada tão rapidamente nós inventamos um joguinho gastando assim o tempo que nos restava.

- Talvez ela esteja, Ronnie ...- eu disse começando a me aproximar devagar da cortina onde Cheryl estava escondida.

- Mas que tal procurarmos em outro lugar?

hey baby! (Choni infantilismo)Onde histórias criam vida. Descubra agora