34 - Jealous...again?

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casa do Clifford acima

[...]

Assim que chegamos na casa de Clifford, Betty estacionou o carro no estacionamento que havia ali perto e então seguimos até a entrada daquela casa enorme apertando o botão do interfone,informando assim que era a gente.

Clifford liberou rapidamente a entrada e assim os portões se abriram automaticamente nos dando a visão daquela casa maravilhosa.

Enquanto observamos tudo aquilo Clifford estava vindo pra nos cumprimentar,abraçou todas nós menos Betty que logo foi apresentada a ele por Verônica.

Pegou Cheryl no colo e pediu pra seguirmos ele até o local onde o mesmo estava preparando o churrasco e as pessoas estavam por lá também.

Quando chegamos fomos apresentada a várias pessoas desconhecidas, alguns eram da família de Clifford, ou seja, tios e primos da Cheryl que ficaram muito surpresos com o aparecimento da Cheryl que se encolheu no colo do pai e se recusou a falar com todos por medo,vergonha e também por não conhecê-los.

Talvez eles não soubessem que Cheryl estava viva ou se sabiam estavam apenas surpresos por vê-la de novo. Arthur apareceu do nada me dando um abraço e dando "Oi!" pra Verônica e pra Betty já que eles não se falavam muito e ninguém conhecia Betty ainda.

Meu sogro logo trouxe uma mesa e cadeiras pra podermos sentar e esperar o churrasco ficar pronto, Cheryl veio pro meu colo e Arthur se sentou com a gente.

- Como é a vida de policial? - Verônica questionou ao Arthur que tomou um gole da sua bebida antes de responder.

- Perigosa e aventureira. - deu uma risada curta - É bom poder salvar as pessoas de um assassinato,impedir um roubo ou coisas extremamente graves que poderiam ser horríveis pra alguém. Porém tem aquela ansiedade a cada caso novo e o medo de morrer ou se machucar gravemente a qualquer momento lutando pra poder salvar as pessoas que precisam de ajuda,na hora do perigo você não pode pensar só em si mesmo,esquecer o que está acontecendo e fugir da responsabilidade. Quando é comigo,eu penso no que devo fazer pra salvar as pessoas que precisam de mim ou de qualquer outro agente pra continuar vivendo,eu esqueço que sou um ser humano e posso morrer assim como a vítima,mas se um dia isso acontecer pelo menos eu vou ter morrido por salvar uma vida inocente.

- Nossa! - Verônica disse emocionada.

- É um gesto lindo, esse! - comentei o vendo sorrir sem graça.

- É apenas o meu trabalho. - deu de ombros bebendo o resto da cerveja de latinha que estava em suas mãos.

- Não é não! - Betty se pronunciou pela primeira vez desde que decidimos conversar - Seu trabalho é tentar de tudo pra livrar a pessoa do perigo e não se sacrificar pra salvar alguém. Você tem um lindo e bondoso coração Arthur,é raro encontrar pessoas assim como você.

- Realmente! - Verônica disse bebendo seu refrigerante.

- Obrigado, meninas! - agradeceu antes de ser chamado pelo Clifford - Bom, volto logo!

Se levantou indo até Clifford que o esperava apoiado em uma grande mesa retangular.

- Poderia existir mais pessoas com o coração bom como o do Arthur e o da Lauren. - eu disse olhando namorada que brincava com meu cabelo pra minha.

- O bom coração de Cheryl é por ela ser inocente e não ter maldade nenhuma com alguém? - Betty questionou confusa bebendo sua cerveja.

- Não só por isso,é que... - sorri ao lembrar - Acredita que uma parte do dinheiro da herança da mãe dela, a Cherry doou pra orfanatos, hospitais e pediu pra que eu cozinhasse uma grande quantidade de comida pra entregarmos a moradores de rua, tudo isso após ver essas notícia junto a Verônica no noticiário?

hey baby! (Choni infantilismo)Onde histórias criam vida. Descubra agora