Narrador POV
O que faria você se desesperar ao ponto de esquecer de tudo a sua volta?
Pra Toni, estava sendo apenas o simples e pesado fato de que Verônica, a mulher que sempre estava lá por ela e pra ela, a mulher daria a própria vida por ela, a mulher que que ela considerava como uma segunda irmã pois a primeira já tinha um cargo ocupado.
Suas mãos tremiam e lágrimas silenciosas caiam em seu rosto, sentadas, as 3 garotas no banco de trás de um táxi, sentiam um sentimento ruim. Até mesmo Sofia que por mais que não tivesse tanta intimidade com Verônica quanto Cheryl e Toni, ela sentia seu coração apertado e uma agonia tomava conta de seu corpo.
E Cheryl... tão inocente, não se dava conta do que estava acontecendo, não sabia pra onde estavam indo, estava apenas preocupada em se aconchegar em Toni, pois o sono já a consumia quase que completamente.
No táxi só se escutava o barulho da música baixinha assim como a voz do motorista. Um senhor de pelo menos 40 anos que dirigia calmamente e atento ao pequeno trânsito que se fazia naquela hora da noite.
- Senhor, poderia ir mais rápido por favor? - Sofia pediu sentindo de longe o nervosismo e a preocupação da irmã que estava intacta observando a janela com lágrimas nos olhos enquanto alisava os cabelos sedosos, macios e bem cuidados de Cheryl que quase dormia.
O homem então olhou pelo retrovisor, reparando o que não viu no início quando as moças entraram no carro. Ele sentia. Sim, ele sentia uma tensão dentro daquele carro mesmo sem conhecê-las sabia que algo as preocupava mas não sabia que isso acontecia com elas dentro de seu táxi, não havia notado as lágrimas da garota, a fragilidade de Cheryl que fechava os olhos lentamente e a pressa de Sofia que mordia os lábios a cada 2 minutos a ponto de machucar.
- Está tudo bem? - ele perguntou mesmo sabendo a resposta.
- Sim, é só...que uma amiga nossa está no hospital e queremos muito...- Sofia não conseguiu completar ao encarar a expressão dolorosa que a irmã mais velha deixava transparecer em seu rosto.
- Oh claro! Entendi. - o senhor soltou um sorriso fraco e virou em uma esquina onde não tinha muitos carros quanto na avenida principal - Pegarei um atalho.
E com isso, finalmente chegaram ao destino. Como tinham pago a corrida quando entraram, apenas saíram apressadamente, mas Sofia voltou e agradeceu o homem já que Toni já caminhava junto a Cheryl pra dentro do enorme e um dos mais caros hospitais particulares de New York.
- Boa noite, poderia me informar onde é o quarto da paciente Verônica Lodge? - questionou a recepcionista que tratou de pesquisar em seu computador
- Verônica Cecília Lodge?
- Sim. - a latina observou ela anotar mais alguma coisa nas teclas.
- Grau de parentesco?
- Amigas.
- Quarto 322,segundo andar. Corredor 4, 0 elevador fica bem ali. - apontou pro mesmo que estava um pouco longe.
- Obrigado!
Sem perder tempo, as três entraram no elevador já apertando o botão. A de olhos verdes se debruçava em sua Mommy que tentava sustentar o peso de seu corpo mesmo estando abalada. Não culpava Cheryl por ela estar com sono numa situação dessa pois sabia os horários da de dentinhos de coelhos pra tudo.
O elevador finalmente deu abertura as portas de metal e assim as garotas deram de cara com alguns corredores, médicos pra todo lado, alguns conduzindo seus pacientes ou socorrendo.
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hey baby! (Choni infantilismo)
FanficCheryl teve os pais assassinados quando tinha apenas 3 anos de idade. Sua guarda foi dada a tia que odiava o jeito infantil da garota que de acordo com os anos,por mais que tenha crescido,desenvolveu infantilismo. Sua tia um dia se cansou de aturar...