A queda estava longa demais, talvez a adrenalina fizesse as coisas serem em câmera lenta, talvez assim que eu fechasse os olhos veria cada momento da minha vida, passando em um telão e então tudo acabaria.
Talvez... Me permiti fechar os olhos e ao...
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𝚂𝚒𝚖, 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚜𝚎𝚗𝚑𝚘𝚛𝚊
-EVIE, O ESPELHO.- Mal pede e assim que a garota o faz carregando sua pequena bolsa vermelha que provalvelmente continha o espelho, todos se aproximam da mesa.
- Espelho, espelho na... Mãozinha,- Lily que estava sentada sobre a mesa do lado esquerdo de Mal, revira os olhos- onde está a varinha da fada... Madrinha.- Levanta o objeto que mostra uma varinha em algo como uma capsula de vidro, provalvelmente contendo um feitiço de proteção contra alguém que queira rouba-la, algo q claramente eles fariam.
- Lá está.- Mal sorri satisfeita
- Diminui o zoom.- Pede o platinado.
- Espelho mágico, não tão de perto.- Repreende Evie e assim o espelho obedece, mostrando a terra inteira.
Somos muito melhores.
Espelho idiota.
A ruiva teve vontade de rir com os comentários das cartas.
Estão com ciúmes?
Não é ciúmes, são fatos.
- Pena que o país das maravilhas é um universo paralelo.- Murmura Lilith enquanto Carlos meche no notebook e Evie manda o espelho aproximar, repetindo: Mais perto, mais perto, mais perto.
- Posso voltar pro meu jogo? Eu tô na fase três.- Pede o de vil já andando naquela direção.
- Para!- Mal o interrompe encarando o espelho.- Isso é um museu? nos sabemos onde é?- Sorri animada e ansiosa.
- Quatro quilômetros daqui.- Mostra Carlos pelo computador.
- Olha, aprendeu rápido.- Brinca a ruiva o encarando em falso surpreendimento.
- Aprendi com a melhor- O devil pisca divertido.
E então o plano começa.
- Venham, por aqui.- Mal os chama discretamente encarando o corredor.
Lily apenas observava os seguindo com seus cotidianos passos cautelosos.
- Ainda bem que você veio com botas confortáveis.- Evie direciona seu comentário com um pequeno sorriso para a ruiva.
- Carlos.
- Já vou.- O platinado corre buscando acompanhar os amigos.
- Gosse.- A Iracebeth dá um tapa na cabeça de Carlos que murmura em descontentamento. Na maioria das vezes ela parecia sua mãe.
O que cruella deveria ser.
- Desde quando você é tão forte?- Resmunga em uma careta colocando novamente o casaco.
- Desde de sempre, chère.
A lua brilhará no céu, iluminando a placa do museu de Auradon. O lugar onde os objetos de contos de fadas ficavam, aposentados, sem uso. Chegam correndo ao local indicado pelo espelho. Ofegantes.
