Cαρíтυlσ ¹¹

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𝙵𝚊́𝚌𝚒𝚕 𝚍𝚎𝚖𝚊𝚒𝚜

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𝙵𝚊́𝚌𝚒𝚕 𝚍𝚎𝚖𝚊𝚒𝚜

Galeria dos vilões.

Observou a placa rapidamente enquanto Mal que estava eufórica, os deixava subir na frente.

- Vai. Vai. Vai.- Mal apressa. Podiam pegá-los ali a qualquer momento, não podiam demorar.- Sobe. Sobe. Estamos quase lá.

As escadas acabaram dando visão de um vasto salão com grandes janelas no qual iluminava com a luz do luar estátuas, a ruiva ofega surpresa aproximando devagar das cópias petrificadas dos vilões.

Bem no meio deles, sua mãe com uma cabeça nos pés, o cajado em suas mãos pálidas e um sorriso sádico no rosto. Um sorriso que prometia problemas.

O engraçado é que a cabeça dela ainda não havia crescido tanto por conta da irá. Ela devia estar feliz fazendo isso, considerando a forma que segurará o cajado mágico.- Agora pertencendo a rainha branca que abrirá o portal do País das maravilhas.- A adaga presa em sua cintura banhada de sangue.

A adaga...

Engole seco.

Pare agora mesmo com isso Lilith!

Você não cede.

E como um coro, todas as cartas falaram. Vozes de todos os tipos e idades. A dando um apoio, não que ela precisasse, ela era seu próprio pilar e não precisava de ninguém. Nunca precisou, mas agradecia as cartas.

Se perguntava muitas coisas, mas a segunda pergunta principal era: O que havia acontecido com a jovem, doce e alegre, Catherine. Aquela que um dia víria a se transformar a rainha de copas, a tão temível rainha, a cortadora de cabeças, a pior mãe de todas.

- Nossa.

- Eu nunca mais vou esquecer o dia das mães.- Murmúrios distantes é tudo que ouve. Seus ouvidos grunem. Sabia que o último se tratará de Carlos no qual sempre esquecia o tal dia.

Ela olhava fixamente a cabeça ensanguentada no chão e logo em seguida volta a olhar aquela no qual devia ser sua mãe, mas não era. Nunca foi. Sua progenitora talvez, porém nunca mãe.

Aceitou isso a muito tempo.

- Bom a varinha não tá aqui vamos embora.- Ainda um pouco desnorteada, Lily concorda com quem for que tenha falado, seguindo seus amigos.

- Sabe o que eu pensei? Se você se estressar será que fica como ela? Sabe, com a cabeça grande.- Jay, ignorando o clima, brinca e Evie lhe envia um olhar repressivo.

- Ela sofreu um acidente. Eu não génio.- Murmura Lilith com escárnio. Não sabia muito sobre o acidente da sua mãe, a única coisa que sabia é que ela havia batido a cabeça em uma queda, que causou o problema cabeçudo.

- O espelho me guiou até aqui.- Evie aponta para uma porta de madeira comum, mudando de assunto.- Ei, cadê a Mal?- Atraindo as atenções e todos se entre olham confusos.

- Deve ainda estar na sala.- Jay diz.

-Vou chama-lá.- Evie informa em pulinhos animados. Logo as duas voltam eufóricas.

- Ali.- Exclama Carlos. Os VK's sorriem ao ver o brilho vindo de cima da grande escada. Era quase como aqueles sonhos onde você está subindo as escadas do além da morte, Lilith adorava esses sonhos.

- Finalmente.

- Primeiro as damas.

Lily sorria animada como uma criança que havia acabado de ganhar de presente o que tanto desejava, mas ao ver Jay indo em direção da varinha como um tolo, seu sorriso morre.

- Jay, espera!- Pede a ruiva para o musculoso.

Eles são burros ou o que?!

Todos observavam a varinha encantados, menos a Iracebeth que estava tensa, pensando em todas as possibilidades daquilo dar errado e como ela faria para impedir cada uma.

- Facil demais...- Murmura ao lado do trio que a olhavam confuso. Desde pequena a garota sempre foi muito observadora, gostava de como pequenos gestos poderiam significar muitas coisas.

As batidas mais rápidas e a respiração irregular quando mentem, como cruzam os braços ao se sentirem na defensiva ou quando desfocam a visão ao se sentirem inseguros ou não entenderem o assunto.

Ou como alguém que não quer ser notado acaba tocando em sensores e barreiras protetoras, alarmando todos sobre sua presença.

Mal logo percebe o que a ruiva estava tentando dizer olhando para Jay que já estava com uma perna do outro lado da grade de segurança.

- Jay, não!- A garota de cabelos roxos tenta avisar. Ela confiava em Lily cegamente, tinha motivos para confiar e se ela estivesse dizendo que havia algo de errado, tinha algo de errado. Jay apenas sorri debochado estendendo a mão em direção da varinha que flutuava com ajuda de algum tipo de magia.

- Espera, não! não. não.- As órbis verdes da ruiva se arregalam ao ver todo aquele poder se voltar contra o garoto, o jogando do outro lado do salão. O alarme começará a tocar e Lilith com apenas um olhar- No qual prometia morte aos seus inimigos e que fazia muitos correrem.- para Jay, fez com que o mesmo estremece. A expressão assassina da garota era ainda pior que a morte.

- Merda Jay! O que você tem na cabeça? Achou mesmo que ia ser facil assim?- A ruiva murmura irritada tampando os ouvidos para tentar diminuir o odioso som do alarme.

- Era para isso ser uma sirene?- Carlos disse um pouco mais alto para que os amigos ouvissem.

- Acho que isso é um pouco demais.- O filho de Jafar fala.

- Vamos.- Mal os apressa e assim começam a correr em direção a saída. Corações disparados com o medo de serem pegos e serem levados de volta pra ilha, sem a varinha, desapontando todos aqueles que os esperavam.

- Só quero dizer que caso a gente seja pego, eu me amo acima de tudo mas eu até gosto de vocês.- Lily que descia as escadas rapidamente disse.

Quando o grupo estava na porta do museu escutam o cintilar do telefone tocar em meio á alta sirene, perto dos computadores cheios de câmeras. Provavelmente alguém conferindo o motivo do alarme ter desparado.

- Alô?- Escuta a voz de carlos e vira-se com tudo o encarando de maneira incrédula.- Ah, me dá um segundo, só um segundo.- ele aperta um botão e desliga o alarme observando o segurança desçer.- Pronto. Foi só um alarme falso deu defeito no...- Lê um papel que estava encima da mesa e logo continua.- Chip IM 174, cinquenta protótipo. Tá, de um beijo nas crianças.

O telefone é desligado e o platinado se vira para a garota indo com a mesma para junto dos amigos que já estavam correndo.

- Mandou bem, pirralho.

- Não tem de que.- O de vil soa sarcástico negando com a cabeça.

- Mandou bem Jay!- Mal debocha ofegante pela corrida que faziam de volta para seus quartos.- Agora teremos que ir para a escola amanhã!

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|Se houver algum erro,
irei corrigi-lo.|

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@EkhoSmerti


Dσ συтяσ lαdσ dσ bαяαlнσ  (PAUSADA E EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora