Entre O Medo E O Amor

capítulo 14

- eu vou chamar o seu médico- diz se levantando - já volto - ele da um beijo demorado em minha testa e sai, minutos depois e músico entra

- como está senhorita bianucci?

- agora estou bem

- pode me explicar o que aconteceu para a senhorita desmaiar?

- ainda não me sinto confortável falando disso

- entendo. Bom... Eu vou fazer umas perguntas para você agora. Pro exame. Ok?

- ok

- Está sentindo tontura?

- não

- enjoo?

- não

- dores de cabeça?

- também não

- bateu a cabeça recentemente?

- não que eu lembre

- cheiros fortes lhe fazem mal?

- se está querendo saber se estou grávida basta perguntar

- a senhorita está grávida?

- não tenho relações sexuais com ninguém

- talvez tenha sido apenas o choque do que acometeu mesmo

- talvez

- bom... já estou de saida

Assim em que ele sai Marcollo, Letícia, Peter, Danilo, Gian, Igor e Andrey entram de uma única vez

- estavam escutando atrás da porta!?

- amiga é verdade em que você não tem relações sexuais? - assenti - mais isso não vai ficar assim. Vou arranjar um boy pra você

- Letícia?

- oi?

- não confie tanto nas pessoas! Você só tem 14 anos!

- aí amiga é só uns pega e talvez um café da manhã

- estou te falando como amiga! Uma hora esses seus rolo vai acabar mal e você vai encontrar alguém que te queira fazer mal e não vai ser o seu sobrenome que vai te livrar

- tá- revira os olhos - eu vou tomar cuidado!

- assim espero

- o que o Médico disse? - Peter pergunta- não deu pra escutar direito

- nada além de fazer perguntas com o propósito de saber si estou grávida e que tá tudo aqui- digo apontando pra minha cabeca

- como você está? - agora Foi a vez de Andrey perguntar

- bege

Os trigemeos me olham sem entender

- uma brincadeira nossa

Ficamos jogando conversa fora por um tempo e depois todos foram embora sobrando apenas Marcollo no meu quarto.

Ele se sentou ao meu lado na cama, olhou em meus olhos e perguntou

- o que realmente acometeu na boate Helena?

Fitei seus lindos olhos castsnhos suspirei e comecei a falar

- quando eu era criança meu pai sempre em que podia me levava pra viajar com ele, mais so se fosse em cidades vizinhas, nada muito longe da mansao, mais já como nem sempre ele podia, eu ficava em casa, assim em que ele saia pra viajar e me deixava em casa minha madrasta a mesma me prendia no porão, ele era cheio de aranhas, baratas e até ratos. Lembro em como ele era escuro. Ela me deixava lá durante horas e depois me batia e me deixava sem comer durante dias- nessa hora eu já estava chorando, Marcollo pega em minhas mãos para tentar passar confiança e por incrível em que pareça eu gostei de seu toque, o calor de sua pele quente na minha mão gelada, o contraste da pele morena com a pálida