[58] Oak Island

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Uma semana depois, a lua se encontrava no fim de sua fase crescente. O céu estava iluminado, mas o Black Swan seguia navegando com velocidade reduzida.

Jeongin estava sentado no convés, segurando uma lamparina e com um mapa no colo. Enquanto Jiminie tentava enxergar qualquer vestígio de terra, com a luneta.

— Está por aqui em algum lugar. — o navegador murmurou — Tem certeza que não vê nada?

— Não. — Jimin disse, girando a luneta por toda a extensão do horizonte. — Nada.

— Nada, nada?

— Nada. — O ômega guardou o objeto e virou para o navegador. — Só água.

— Não se preocupe. — Jisung, que também fazia companhia a eles, disse. — Vamos encontrar esse lugar.

— Vocês confiam em mim, certo? — o navegador indagou, com os ombros curvados. — A tripulação anda meio descrente.

Jisung passou a mão carinhosamente pelo ombro do beta e sorriu doce.

— Claro que confiamos. Eu, o Jimin e também o Capitão. — Jisung apontou para alguns piratas que estavam na proa, entre eles, Seungmin e Hyunjin — Muitos ainda confiam em você. Não pode desanimar agora.

— A pergunta é — Bang Chan apareceu, trazendo consigo algumas canecas com chá. —, você confia em si mesmo?

— Claro que sim. — Jeongin respondeu confiante — Sei muito bem o que estou fazendo. O local desse mapa está por aqui.

— Então dane-se o que a tripulação acha. — o ômega mais velho declarou.

— O Capitão Lee está seguindo suas orientações, é o que importa. — Jimin reforçou.

— É isso. — Chan confirmou — Esses bucaneiros são mais burros do que uma porta. Ninguém liga para a opinião deles.

— Você vai ver como amanhã alguém vai gritar alto de cima da cesta do mastro, dizendo que enxergou um pedaço de terra ao longe. — Jisung ditou.

Foi com esse sentimento reconfortante que o beta navegador recolheu seus mapas e desceu para descansar junto aos demais tripulantes, nas cobertas inferiores. E assim como Jisung havia dito, logo que os primeiros raios solares matinais anunciaram o novo dia, Scott puxou com bastante força a corda do sino, situado na cesta do mastro. O bucaneiro ficou responsável pelo segundo turno da noite, e assim que espiou pela luneta ao seu redor, encontrou uma extensa faixa de terra, com algumas ilhas.

Logo, o convés ficou cheio dos tripulantes e a notícia foi espalhada. Os que estavam duvidando do navegador, foram os primeiros a fazer os preparativos para acampar na ilha.

Moonbyul manobrou o navio, até que ele se aproximasse da margem. A âncora foi lançada e dentro de pouco tempo, o Black Swan encontrava-se ancorado no litoral de uma das ilhas. A Marinha local percebeu a aproximação deles, e pela engenharia bastante parecida com a dos navios que percorriam pelos mares do Caribe, eles logo identificaram que se tratava de um navio pirata.

A princípio eles temeram um ataque a uma das províncias pertencentes à França, mas como a embarcação ancorou em uma das menores ilhas, é as autoridades locais estavam tão mais preocupados em expulsar colonos de outros lugares, que não deram muita importância a um único navio que talvez estivesse ali apenas para fazer consertos em sua estrutura. Era comum naquela região.

Mesmo assim, eles decidiram enviar uma pequena embarcação até a ilha, para saber quais seriam as intenções daqueles piratas. Enquanto a tripulação do Black Swan erguia tendas pela margem oeste da ilha misteriosa, alguns oficiais da Marinha desembarcaram na praia, e foram recebidos pelo próprio capitão.

Black Swan • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora