[38] Prelúdios

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Assim que passou pelo batente da cabine, Jisung foi surpreendido por duas mãos que agarraram seus quadris e o pressionaram contra a porta, fechando-a no mesmo instante. Sorriu ao sentir os lábios de Minho deixando marcas na sua pele alva, mordendo com chupando. Jisung inclinou a cabeça para trás dando-lhe mais acesso e suas mãos subiram até seus cabelos, entrelaçando os dedos entre os fios escuros.

— Você deveria dar mais atenção ao seu alfa. — Lee falou entre os beijos.

A sensação do hálito quente saindo de sua boca, varrendo pela pele de Jisung, fazia-o sentir arrepios pelo corpo, sensações cálidas e úmidas entre as pernas.

— Mas eu dou...

— Hoje eu acordei e você não estava.

— Ah, porque é o dia em que Jimin completa dezoito primaveras.

— Hm... Agora tenho que dividir o que é meu com ele.

— Céus, que alfa carente. — Lee o ergueu do chão repentinamente e o lançou sobre a cama. — Quando meu pai souber que seus dois filhos se juntaram a uma tripulação pirata, vai ficar louco.

— Eu é que estou ficando louco. — Minho segurou ambas as coxas do ômega e as abriu, metendo-se no meio delas. — Eu quero você.

Ao invés de abrir, ele rasgou a calça de Jisung, assim como sua roupa de baixo. Ele abriu a sua própria, colocando o pênis para fora e já pronto para invadir o ômega. Mesmo que estivesse excitado, Jisung não estava totalmente pronto para ser penetrado. Estava tudo indo muito rápido e selvagem, para alguém com tão pouca experiência sexual, se comparado ao Alfa.

Um ômega como ele carecia de mais estímulos e atenção com seu corpo. Cuidados que Minho estava avançando. Jisung ergueu o corpo e colocou as mãos no peito dele para empurrá-lo, porém, o Capitão o empurrou contra a cama segurando seus ombros com estupidez.

— Aí! Minho?!! — Jisung reclamou, mas Lee já estava novamente chupando e arranhando sua clavícula com a ponta dos caninos. — Para!

Minho ergueu o rosto para fitá-lo e largou o ombro dele quando viu o olhar confuso do ômega. Jisung teve a impressão de ter visto seus olhos avermelhados, mas ignorou o fato quando ele perguntou:

— Eu te machuquei?

Jisung sentiu o aperto violento nos ombros, mas nada que fosse tão doloroso. No entanto, o que o alfa poderia ter feito caso continuasse.

— Eu estou bem. Mas você precisa ir mais devagar.

— Me desculpa... eu sempre fico mais agressivo quando meu rut está mais próximo. E um pouco possessivo também.

— Você não acha que é melhor tomar um pouco de chá? Felix trouxe vitex do mercado da Índia, ele disse que ajuda no cio de um alfa.

— Ainda faltam algumas semanas.

"Se ainda faltam algumas semanas e já está assim, imagina quando acontecer." — Jisung guardou os pensamentos para si.

— Está bem. Qualquer coisa você já me ensinou a atirar, então...

Embora estivesse com a expressão séria, era brincadeira, é claro. Lee sorriu, acariciando sua bochecha com o polegar.

— Vou cuidar muito bem de você, neném. — Dessa vez, ele inclinou o rosto para frente e beijou a testa de Jisung, com muito mais afeto.

Ele desceu um pouco mais, agora beijando a ponta do narizinho dele e depois deixou um selinho na boca. Em seguida, estava passando a língua entre seus lábios e sendo muito bem recebido pelo do ômega. A medida que se beijavam, seus sexos roçavam um no outro e Minho podia sentir o quanto Jisung o desejava, sentindo a umidade em seus dedos que já exploravam aquela área tão sensível e agora, tão sedenta. Ao sentir o pênis do alfa invadindo-o vagarosamente, Jisung levou ambas as mãos até sua boca, para desta vez conseguir conter os gemidos.

Black Swan • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora