[29] Velho conhecido

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Quando jisung abriu os olhos na tarde do mesmo dia, ele viu o Capitão já todo vestido enquanto mexia em suas coisas. Ele esticou o corpo vagarosamente e cheio de preguiça notando que ainda estava sem suas roupas, mas que Minho teve o cuidado de cobri-lo com uma manta. E em silêncio, ficou admirando os movimentos do Capitão, até que o mesmo percebeu que ele já havia despertado do seu breve cochilo.

— Nós vamos ancorar em algumas horas. Não vai arrumar suas coisas?

Jisung deu de ombros.

— Eu não tenho nada. Só essas roupas que o jeongin me emprestou, e que mesmo assim ficaram um pouquinho grandes em mim.

Minho o estudou por um tempo, ponderando alguma coisa que guardou para si mesmo e fechou a gaveta da mesa na qual estava mexendo. Ele caminhou até o ômega e beijou sua cabeça.

Eu ja volto.

No lado de fora, os bucaneiros já estavam no trabalho de preparar o navio para ancorar no Porto de Chenbuck. Manuseando cabos e baixando algumas velas. O Capitão se juntou ao seu contramestre ea timoneira, já que a mesma seria responsável por manobrar a embarcação, assim que chegassem no cais.

Não demorou muito para que o ômega também saísse da cabine, sentindo a brisa fresca do entardecer. Estava bastante ansioso para conhecer o tão famoso Império das Indias.

— Hey, Jisungie. — Seungmin o chamou. Ele estava encostado na lateral à estibordo, junto com Jeongin, Hyunjin, Félix e Yoongi.

O ômega se aproximou. Todos estavam sorrindo, ele então sorriu de volta.

— Como estão?

— Nós estamos bem — Hyunjin respondeu trocando olhares entre seus companheiros, e estes assentiram. Em seguida, ele fitou o ômega e piscou com um olho. — Mas você deve está bem melhor, né?

— Não entendi. Jisung respondeu sorrindo nervoso.

— Seu botão está fora do lugar. — Félix apontou para a camisa torta do ômega.

— Oh. — Jisung rapidamente se colocou a consertar o erro.

— E seu cabelo está bagunçado. — Jeongin acrescentou.

A essa altura, ele mal conseguia se conter com o ômega ruborizado. Assim como os outros, que o fitavam com seus olhares divertidos.

— Ah, foi o vento. — Jisung explicou, tentando pentear com os dedos.

— Claro — Hyunjin articulou. Porque o vento não assobia... ele geme.

— E essas marquinhas — Jeongin acrescentou apontando para sua área cervical. — Vento mais violento, esse...

O ômega arregalou os olhos, completamente constrangido e vermelho. Levou as mãos ate até clavícula, abriu a boca para dizer alguma coisa, mas sua garganta não foi tão rápida quanto os pensamentos.

— Já chega, parem. — Dessa vez foi Félix, arrumando sua postura relaxada. — O menino vai explodir de tão vermelho que está.

Mesmo com o pedido do médico, os outros três continuaram com seus olhares significativos para o ômega, que rapidamente deu meia volta e sorriu para Hwasa, caminhando até ela. A Beta olhava distraída em uma certa direção, onde a timoneira guiava atentamente a embarcação. Jisung seguiu o mesmo olhar e logo entendeu a situação.

— Vai falar com ela.

Hwasa suspirou triste e o fitou.

Sem chances, Jisung. — deu de ombros. — Não sou uma ômega. Sou uma simples beta.

Black Swan • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora