𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒹𝑒𝓏𝑒𝓈𝓈𝑒𝒾𝓈

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❂Mayse Mancini❂

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Mayse Mancini

Sinto o calor familiar do corpo de JJ embaixo do meu, suspiro e tento me virar e acabo quase caindo. Abro meus olhos lentamente e vejo que dormimos no sofá. Me levanto com cuidado de cima dele e vou para a cozinha.

O sol já está forte do lado de fora da casa, deve estar quase na hora de ir para a aula.

— Bom dia. — Pope entra na cozinha enquanto passa as mãos nos olhos. 

— Bom dia, Pope. — sorrio para ele que retribui.

— Prova de geometria? — suspiro e concordo. — Temos que acordar os outros.

— Ainda bem que já tô acordada. — Kiara entra na cozinha. 

— Eu vou acordar o John B. — Pope sai da cozinha.

Caminho até a sala e vejo que Pope pegou uma “vara”? Feita de várias latinhas de cerveja. Ele começa cutucar John B com aquilo, começo a rir e caminho até JJ.

— Temos que ir. — beijo seus lábios levemente. — E rápido. — ele coloca uma de suas mãos e me puxa para mais perto.

— Só não para, baby. — ele sequer abriu os olhos. 

— Temos prova de geometria em 30 minutos! — Pope fala mais alto e bate com as latinhas no rosto de JJ. 

John B se senta e começa a passar a mão no rosto. JJ parece que voltou a dormir profundamente. 

— Será que tá vivo? — Pope me olha e começa a bater levemente no rosto de JJ. 

Termino de colocar meus tênis e pego a minha mochila. Pego JJ pelo braços e o puxo do sofá. 

— Ai, eu preciso de pizza. — ele começa a caminhar, mas é interrompido por Pope.

— Você já perdeu o café da manhã. — Pope o empurra para fora e eu caminho em direção a kombi. 

Pope entra do lado do motorista e eu do passageiro, a viagem foi silenciosa e tranquila. Considerando o fato que JJ está desmaiado na parte de trás e John B verificando seu telefone a cada dez segundos. 

Pope estaciona o carro e um estrondo vem do lado de trás do carro, me viro para olhar e vejo que JJ bateu de cara no banco da frente. Solto uma risada baixa e desço do carro. Logo JJ e John B descem e começam a caminhar atrás de mim e Pope. 

Entro na sala de aula e me sento no fundo da sala. Pope se senta na fileira do lado e bate sua mão na minha.

— Boa sorte. 

— Igualmente. — ele sorri para mim e se vira para frente. 

John B chega e se senta na minha frente e JJ fica na frente de Pope. Kiara chega um pouco depois e fica mais afastada.

— Que bom que pode vir, Sr. Routledge — a professora estende a prova para John B. 

— É bom estar de volta. 

— Bem a tempo da prova. Bom dia, Senhorita Mancini. — ela entrega a prova e me olha. — Expectativas altas. — sorrio para ela e concordo. 

John B se vira um pouco e olha para mim e para Pope. 

— Vocês não me falaram que tinha prova. — ele sussurra.

— Eu falei que tinha prova. — Pope se defende.

— Não disse. 

— Foi a primeira coisa que eu disse. 

— Silêncio. — a professora nos olha. 

— John B? — uma menina chama John B e entrega um papel para ele. 

Eu e Pope nos entreolhamos e abaixamos a cabeça para fazer a prova.

✃✁✃✁

Pope começa a ler o diário de Denmark Tanney. Hoje depois da aula o professor de história fez questão de entregá-lo a ele. Alguns arrepios percorrem o meu corpo enquanto Pope lê.

— Então não afundou nas bermudas. — JJ me olha.

— Foi roubada por um Limbrey, para variar. — Kiara fala. 

— Esse diário é a prova que o ouro e a Cruz de Santo Domingo estavam no Royal Merchant. — Pope fala. 

— Por que ela não estava no poço, então? — JJ se senta. 

— A Cruz era grande demais para ficar lá. — falo e Pope concorda. 

— Tem razão. Precisou esconder em outro lugar. — Pope faz uma pausa. — Antes de ser enforcado, ele disse que enterrou o tesouro no pé do anjo. 

— Qual a ligação com a chave? — JJ pergunta. 

— “O caminho para a tumba começa no quarto da ilha.” — Pope repete. 

— Mas o que é isso? — Kiara bufa. 

— Sabe o que me ajuda a pensar? — JJ se levanta. — Fumar cerveja e beber maconha. As ideias vem como nunca. Não adianta ficarmos aqui quebrando a cabeça. Podemos estimular a criatividade indo à festa da fogueira hoje a noite. 

— Mas estamos tão perto. — Pope fala. 

— Se espairecer, vamos pensar melhor. — JJ tenta convencê-lo. 

Pope desvia seu olhar para mim e eu sorrio para ele. 

— Tá, eu vou. — todos festejamos. 

— Me acompanha? — me levanto e estendo minha mão para Kiara. 

— É claro que sim. — ela pega minha mão e nós corremos para dentro.

Começo a mexer nas roupas que peguei e optei por colocar um short e um top.

— Acha que ela vai? — Kiara me olha.

— Eu espero que sim. — suspiro e me sento. — Estou preocupada com ela.

— Acha que ela vai mudar de ideia? 

— Acho que sim. — Kiara sorri e concorda. 

— As princesas vão demorar muito? — John B grita. 

— Já estamos indo. — grito e me levanto. 

— Hoje a noite, vamos nos divertir. — Kiara fala sorrindo.

— Merecemos uma diversão. — pego uma camisa de flanela e nós saímos do quarto. 

➮ Novos planos • Outer BanksOnde histórias criam vida. Descubra agora