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May's
Nunca fui de fazer muita cerimônia antes de beijar uma garota, porque tudo sempre acontece muito rápido e da mesma forma.
Beijo, cama, transa, não ligo no outro dia.
E sim, o meu ego batido se orgulha disso.
Mas droga, Paliwal consegue me driblar de uma maneira diferente, eu nunca sei quando ela está falando sério ou apenas debochando de mim.
Acho que fico vulnerável quando estou em suas mãos, e isso acontece apenas com ela.
Ela que é realmente bonita, e depois de hoje tenho certeza que quero ficar com ela, sei que é diferente das outras, mas não acho que demore muito tempo para se render a mim.
E sobre ela ter separado minha briga com Corry? Isso já não importa mais.
Enquanto minha mão acaricia a pele de seu rosto eu sinto o fervor que corre por meu corpo.
A cada segundo, ele a quer mais.
Minha testa está colada na sua, e em apena um segundo, seus lábios serão meus.
— Bailey? — ela sussurra baixinho, porque estamos próximos demais.
— O que foi docinho — fecho meus olhos, levando minha mãos na direção de sua nuca.
— É que, eu não quero beijar você — ela sussurra ainda mais baixo, só que dessa vez eu sinto um tom de provocação em seu jeito de falar.
O que me faz sorrir de canto.
— Tem certeza? — roço meu nariz ao dela — Não precisa se fazer de difícil, ninguém precisa saber.
— Ninguém vai saber? — ela pergunta, meu corpo estremece quando sinto o toque de sua mão pequena em minha nuca.
— Não — beijo a ponta de seu nariz.
— Então se ninguém vai saber, não precisa acontecer — ela diz irônica.
Abro meus olhos, seus lábios estão em um sorrisinho de lado.
— Você não está brincando comigo, está Shivani? — pergunto.
— Claro que não babe — ela me encara, e então mordisca o lábio inferior.
Eu avanço para beijar sua boca, mas ela pressiona o indicador em meus lábios, me impedindo.
— Porque a pressa? Já falei que não quero beijar você — seus sussurros voltam.
Aperto levemente sua nuca e então me afasto, em um suspiro fundo, jogo minha cabeça para trás.
Escuto a garota rir.
— Você é patético Bailey May — ela da um tapa em meu braço.
Pressiono os olhos, passando as mãos mãos por meu rosto.
Nenhuma garota nunca me fez de bobo assim.
A encaro quando abro os olhos.
— Eu não entendo porque se faz tanto de difícil — digo.
— Não me faço de difícil, apenas não te quero, é simples — ela dá de ombros e então se levanta, arrumando a saia apertada.
Suspiro.
— Eu vi que conseguiu a vaga — mudo de assunto, ou ficaria louco.
— Sim — ela diz um pouco alto por já ter saído da sala.
Sua casa não é como a minha, é tudo muito simples e pequeno, seus pais provavelmente não tem um bom emprego.
— Toma um banho, depois vai pra casa — ela diz ao voltar.
Me levanto com um pouco de dificuldade, bati, mas também levei uns bons socos de Corry.
— Na verdade eu prefiro já ir — olho minhas mãos, os nós de meus dedos um pouco feridos.
A primeira briga do ano.
— Tem certeza? — ela pergunta cruzando os braços, é tão pequenininha.
— Sim docinho, eu tenho — abro um sorrisinho de lado, ela revira os olhos.
— Tudo bem, só toma cuidado — seu tom é um pouco preocupado.
Faz tempo que alguém não cuida assim de mim, mesmo que seja na força do ódio, como ela fez.
— Sim senhora mamãe — brinco pegando a chave do meu carro, ela dá um risada.
— Bailey? — eu paro meus passos já na porta, estava prestes a sair.
— Sim?
— Aquele seu amigo do olho verde, que separou a briga — ergo a sobrancelha — Sabe porque ele me chamou de a garota do all star vermelho?
Seu rosto toma uma pequena confusão, Noah e sua mania de ser boca aberta.
— Não sei — dou de ombros, me fazendo de sonso — Talvez porque você só use esse par de tênis?
Ela olha para o próprio pé, acho que nem percebe que só usou esse tênis desde o primeiro dia de aula.
— Tá mas, ele não disse só isso — merda — Falou também que você não para de falar de mim.
Sua cabeça é curvada e seus olhos castanhos me encaram na espera de uma resposta.
Merda, merda.
— Só coisa boa — corto o ar com minhas mãos — Se eu falei alguma coisa sobre você foi só coisa boa — dou de ombros, talvez eu tenha realmente falado muito dela nos últimos dias.
— Aham, sei — Shivani aperta os olhos, o que a deixa meio fofa.
Dou uma risada e nego com minha cabeça.
— Valeu pelo curativo — digo — Te vejo amanhã?
— É — ela da alguns passos em minha direção — Sem mais confusões, tá?
— Tá — ela abre um sorrio e assente com minha resposta.
Um sorriso que causou uma sensação estranha em minha mente e pensamentos.
Droga de garota sem nome.
[❤️]
— Bailey, Bailey, você não tem mesmo jeito — Any diz enquanto se senta ao meu lado.
Passei todo o resto do meu dia no sofá, jogando videogame, e como não iria fazer nada pela noite chamei a garota para vir me fazer companhia.
— Isso não é novidade — Joalin diz, vestida com um dos moletons de Sabina.
— Ninguém pediu a opinião da cunhada chata — digo — Vai caçar sua garota — jogo uma almofada na loira.
Faz quase meia hora que ela e Any estão julgando minha briga com Corry.
— Amor, seu irmão está me agredindo de novo — Joalin grita para todo mundo ouvir enquanto vai na direção do quarto de Sabina.
— E você? — olho para a morena ao meu lado.
— Eu o que? — ela debocha — Você está errado baby.
Reviro os olhos.
Any se aproxima, mas Shivani não sai da minha mente, seu toque enquanto limpava o corte em meu rosto.
Seu cheiro, eu quase beijando sua boca.
O garota boa para me enlouquecer.
Quando foco meu olhar em Any ela sorri pra mim, mas seu sorriso não tem o mesmo efeito da outra garota.
Ele não mexe comigo.
//💙
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Obsessed whit me ^•Shivley
Fanfic「Shivley Fanfic'tion」 ⋙⋘ Onde Bailey May, o garanhão do colégio acaba se tornando um louco obsecado pela única garota que ele não consegue impressionar. ♳Ou Onde Shivani Paliwal dá um fora no garoto mais popular do colégio e ele caba fazendo da sua...