Obsessed whit me ^•Shivley

Desejos e sentimentos

•°•°Bailey May.

— Bom treino garotos, ótimo, foi ótimo — Robert elogia a todos no vestiário — Só precisamos de mais animação desse capitão.

Ele balança meu ombro, impossível estar animado quando tudo o que você está é de ressaca.

Tanto que só apareci na escola hoje por causa desse treino, até porque, tenho que ser exemplo, não é?

— Dei tudo de mim — ergo as mãos em uma risada, ele ri de volta e se afasta, saindo.

Robert é novo e cheio de vida, tenho certeza que vai nos levar as alturas.

Mas grita demais, que puta dor de cabeça.

— Chuveiro livre — Noah sai da cabine, minha vez.

— Bailey? — paro quando escuto alguém me chamar, uma voz meio afeminada? Acho que bebi tanto na última noite que estou alucinando — Onde está você? — a voz fica mais presente, assim que vejo de quem é tenho certeza que não estou alucinando.

Shivani Paliwal.

O que ela faz nesse lugar? Com tantos garotos, corro até ela, ainda bem que ainda estou de calção.

— Qual a porra do seu problema? — ela está raivosa, feito uma selvagem.

Será que ainda é por ontem? Foi só uns  socos no cara, eu já tinha deixado claro para todos ficarem longe dela, não posso fazer nada se ele desobedeceu a ordem.

— Você não pode vir aqui — sussurro, tentando acalma-la.

— Quem pensa que é? Meu pai? — ela grita, todos os garotos nos olham — Ficar chantageando os garotos para não se aproximarem de mim? Que merda é essa?

— Ele falou que ia quebrar nosso nariz — marcos grita no fundo.

— Cala a boca — eu mando — Vem vamos sair daqui docinho — pego em seu braço mas ela se afasta.

— Não, para de me chamar assim — ela continua falando alto, rosto corado por provavelmente ter corrido até aqui — Eu quero que vocês saibam que Bailey não é o meu dono — ela grita — E vocês, homens desse tamanho com medo de um merdinha desses?

Aponta pra mim, fazendo maior show, como uma criança.

— Chega Shivani — altero a voz, seguro em seu braço firme e a puxo para fora, longe de todos aqueles garotos.

Fiz o que fiz porque sei que eles não valorizam ela, que só querem brincar, pegar e largar.

E como Sabina diz ela não é dessas.

Também, se eu não vou ficar com ela ninguém mais dessa escola vai.

Por isso usei minha influência para impedir.

Começo a andar com ela em direção a quadra e assim que a solto ela me empurra.

— Que merda você tem na cabeça? — sua respiração está ofegante, peito descendo e subindo rápido demais.

— Primeiro fica calma, segundo...

— Segundo nada — seu tom corta minha fala, passa a mão pelo rosto — Que merda foi essa Bailey? Nem meu irmão age dessa maneira — continua.

Respiro fundo.

Minha vontade era de beija-la e a fazer se calar, parar com todos esses gritos e raiva.

— Olha eu só estava tentando te proteger ok? — mantenho a calma, ela revira os olhos, mas já parece mais contida — Droga Paliwal, você não entende.