•Shivani Paliwal
O meu maior medo referente a festa de hoje a noite era ficar sozinha, já que todos se conhecem e eu conheço apenas as meninas do grupo de Sabi.
A verdade é que mais da metade da escola não me aceitou muito bem, Any me explicou que isso aconteceu porque eu me aproximei muito rápido da Sabi, e entrei para o seu grupo tão rápido como ninguém tinha conseguido antes.
Para mim isso não é o mais importante, é claro que fico chateada por não gostarem de mim, mas ao mesmo tempo fico feliz, porque desenvolvi uma afinidade muito boa com Sabi, eu gosto dela.
Já sobre o medo, ele está se realizando, as garotas se espalharam e eu fiquei sozinha, não acho que tenha sido de propósito, elas apenas querem curtir e se embebedar como nunca.
Não as julgo, mas também não consigo fazer o mesmo.
A festa está rolando na casa de um tal de Noah, já fiz uma aula com ele, mas não somos próximos.
A casa é quase igual a de Sabi, porém um pouco menor, está repleta de adolescentes, músicas altas, muitas bebidas e loucura, tem gente por tudo que é lado.
E é agora que eu me pergunto, onde estão os donos da casa? Os pais de Noah? Se eu chegasse a pensar em dar uma festa assim em casa, mamãe com certeza me mataria.
— Você não bebe, só pensa? — a voz forte e penetrante do garoto me arranca dos meus pensamentos.
Estou na cozinha, onde a porta de vidro está fechada, deixando o barulho mais controlado e baixo.
Por aqui não tem bebidas, e como consequência o cômodo está vazio.
— Como sabe que estou pensando? — refaço a pergunta de modo integrante, ele me encara com seu par de olhos castanhos.
— Porque está aqui dentro parada, a mais tempo do que o normal— ele dá de ombros.
— Então você está me vigiando? — abro um sorrisinho com a careta que ele faz, e então nega rapidamente.
— Tudo bem — ele suspira deixando seu copo sob a bancada, e em seguida puxa um dos banquinhos, logo se sentando também — Garota sem nome, porque não me diz logo quem você é?
Eu observo cada movimento que ele faz, até quando uma corrente dourada centila em seu pescoço.
— Porque, não estou afim? — digo como se fosse óbvio, e em seguida puxo o copo dele para perto, vendo qual bebida tinha ali.
— Como não? — ele parece incrédulo — Todas sempre querem dizer bem mais do que simplesmente o nome para mim, e também, se não me disser como se chama, não vou ter como encontrar seu e-mail.
Cheiro o líquido e vejo queria whisky, e pelo visto parecia ser um dos caros.
— Talvez você o encontre na caixa de spam — brinco, mas ele parece ter levado a sério, reviro os olhos e em seguida viro o líquido garganta abaixo.
O whisky queima todo o caminho por qual passa me fazendo pressionar os olhos com mais força do que pretendia.
O garoto fica pensativo, acha mesmo que eu mandei um e-mail?
— Olha Bailey — ele volta a atenção para mim quando eu o chamo — Não te conheço muito, porém já sei o suficiente sobre você e sua faminha boba — ele sorri convencido — E por isso já vou avisando que não estou nem um pouco a fim de dizer bem mais do que o meu nome para você — com um pequeno pulo me levanto do banquinho, abaixando meu vestido — Então, vá fazer o que faz de melhor, "conquistar as garotas" — faço aspas — E me deixa em paz — sussurro, sem querer soar arrogante.
Ele não desfaz por um segundo sequer o seu sorrisinho ladino e sua pose de badboy falso.
O que me faz ficar quase que irritada.
Abro a porta de vidro e saio da cozinha, sentindo uma tensão que eu não sabia que estava sentindo ir embora do meu corpo.
Balanço a cabeça, deixando a música alta invadir meus pensamentos e os expandirem para longe.
[⚡]
— Shiva, eu estava te procurando, me dá um beijinho? — Joalin diz enquanto se joga encima de mim.
Eu estava sentada há tempos em um sofá debaixo da escada, havia bebido um pouco, mas não o suficiente para ficar igual a loira.
— Você está bêbada — digo tentando tira-la de cima de mim — Joalin, vai me esmagar — a empurro para o outro lado do sofá, ela cheira a cerveja e perfume doce.
Já era madrugada, umas quatro eu diria, a música estava mais baixa.
— Não estou não — a garota cruza os braços se arrumando ao meu lado e permitindo que eu respire.
— Cadê os seus sapatos? — pergunto assim que a observo e vejo que estava descalso — Onde estão os seus saltos.
Joalin dá de ombros, como se não importasse.
— Eu não sei, tudo que eu quero no momento é você — a voz dela é arrastada, seus olhos azuis começam a me fitar assim como Bailey fez na cozinha.
— Deixa de besteira — faço uma careta — Onde está Sabina? — ergo a sobrancelha, agora é ela quem faz careta.
— Quem é Sabina? — eu fico confusa com sua pergunta, mas logo ela dá uma risadinha escandalosa — Eu não sei onde ela foi, mas quero beijar alguém e se Sabi não está aqui então eu quero você.
Ela começa se aproximar, como se fosse se jogar em mim novamente, eu reviro os olhos e estendo minha mão em sua direção.
É por isso que não bebo muito, meu estado é desse da Joalin para o pior e mais constrangedor que existe.
— Vamos embora, vou te levar para casa — pego em suas mãos, mas ela as puxa e fica emburrada — O que foi?
— Não quero ir para casa — respiro fundo — É sério — ela cruza os braços, como uma criança birrenta.
— Tudo bem, eu não iria te levar para casa mesmo, não sei onde você mora — já que ela não quis me dar as mãos, começo a puxa-la pelo braço, contra sua vontade — Quer ficar na casa da Sabi?
— Não — Joalin diz manhosa — Quero ir com você.
— Mas eu não sou a sua namorada, Sabi quem é — afasto algumas últimas pessoas que sobraram no lugar.
Vou todo o caminho procurando por um dos irmãos May, mas não encontro nenhum dos dois.
Depois da cozinha, Bailey e eu não conversamos mais e Sabina, mal sei onde ela se meteu.
Peço um táxi e por alguns segundos penso em deixar Joalin na casa dos May's, porém, acho que em todos os sentidos, não é uma boa ideia.
— Onde nós vamos? — Joalin pergunta baixinho, quando nos sentamos no meio fio, afastadas um pouco da casa de Noah.
— Vou te levar até minha casa, tudo bem? — pergunto.
— Sim — ela assente e então deita sua cabeça em meu ombro, me fazendo sorrir besta.
— Acho que você bebeu mais do que deveria — digo ainda sorrindo.
— Eu também acho — ela concorda — Pode segurar minha mão agora — sua mão é estendida para mim, e eu dou uma risadinha.
Levo minha mão até a da mesma e a seguro, imediatamente Joalin entrelaça os nossos dedos, e se ela não estivesse bêbada eu com certeza diria que essa é uma atitude estranha.
Mas está tudo bem, é apenas o álcool, amanhã, ela com certeza vai estar constrangida.
E eu com certeza agradecendo por ser a única das garotas que não vai ficar com uma ressaca horrível.
//💜
VOCÊ ESTÁ LENDO
Obsessed whit me ^•Shivley
Fiksi Penggemar「Shivley Fanfic'tion」 ⋙⋘ Onde Bailey May, o garanhão do colégio acaba se tornando um louco obsecado pela única garota que ele não consegue impressionar. ♳Ou Onde Shivani Paliwal dá um fora no garoto mais popular do colégio e ele caba fazendo da sua...