O capítulo voltará a ser narrado pela Kiyomi a partir deste.
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Agora olhando pela janela do ônibus, vejo como as coisas podem ser iguais borboletas e que quando tentamos pegá-las, a maioria sempre irá escapar das nossas mãos. Eu tive que aprender isso dá pior forma possível.
Sabe a pior parte de ficar depressiva? É que mesmo você sabendo que está ficando mau, não poder fazer nada pra impedir que isso piore. Como uma sensação de déjà-vu, sinto que estou caindo, porém, diferente da última vez, Keisuke não vai estar aqui pra me salvar das ruínas. O que eu deveria fazer a partir de agora? Todos devem estar assustados depois do meu surto na festa...
Desperto dos meus devaneios ao ver que já havia chegado ao meu ponto. Desço no meu ponto em frente ao reformatório. Sinto meu telefone vibrar e logo tiro o mesmo de dentro da bolsa, era uma mensagem da Senhora Hanemiya, escrevo um SMS dizendo obrigada por ela ter cedido o dia de visita dela para mim.
Caminho até a entrada do lugar vendo um homen na recepção.
— Bom dia senhor, eu vim para uma visita.
— Qual do preso que veio fazer uma visita? – Perguntou sem ao menos me olhar.
— Kazutora Hanamiya. Meu nome é Shoko Hanamiya, sou prima dele.
— Certo, apenas assine este formulário e vá até aquela sala para uma policial te revistar. – Deixou o formulário em minha frente e eu assinei – Uma garota bonita como você, vindo visitar um dos vermes aqui dentro. Deve ter uma vida difícil.
— Aqui está, muito obrigada. – Ignoro suas palavras e entrego o formulário ao mesmo forçando um sorriso.
Depois de que fui revistada me guiaram até uma sala que parecia mais um refeitório de escola. Fiquei em pé de costas pra porta de onde os outros saiam para receber a visita de suas famílias, amigos ou amores.
— Ali está, sua prima está alí Hanamiya! – Uma voz grossa surgiu por perto e ouço passos vindos até mim.
— Você não é minha prima, então quem é?
Me viro para o mesmo sorrindo que arregala os olhos ao me ver.
— Porém, assim como você, eu tenho uma pinta em baixo do olho. Como está Kazutora-kun? – Pergunto gentil enquanto o mesmo cai ajoelhado com as lágrimas descendo o seu rosto abaixo.
— K-kimi-chan? O-o que você faz aqui? – O rapaz diz com a voz trêmula desacreditado que eu estava alí.
— Vim ver você oé, agora vem e levanta. – Puxo delicadamente seus braços fazendo o mesmo a ficar em pé.
Sentamos em uma das mesas de frente um para o outro.
— Me perdoa, o Baji morreu por minha culpa... – Ele diz com a voz trêmula.
— Não, não morreu. Me explicaram tudo, Kyo morreu por conta própria, para que você não se sentisse responsável. Então não diga essas coisas Tora-kun. – Dou um breve sorriso – Eu vim para dizer que não culpo você. Te conhecendo como conheço, estaria se culpando pela as decisões do Keisuke.
— Se eu não tivesse insistido nessa idéia de matar o Mikey... Talvez as coisas tivessem sido diferentes. – Hanemiya dizia com arrependimento enquanto olhava pras suas mãos em cima da mesa.
Sem dizer nada eu apenas ponho uma das minhas mãos e coloco por cima da dele.
— Não tem que ficar se martirizando pelo o que aconteceu. Kyo se matou para que você não se sentisse responsável, então ele não iria gostar de saber que você está fazendo isso. – Digo calma enquanto olhava em seus olhos.
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𝐇𝐚𝐩𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 𝐈𝐬 𝐀 𝐁𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 | ᵗᵒᵏʸᵒ ʳᵉᵛᵉⁿᵍᵉʳˢ
General Fiction𝐇𝐚𝐩𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 𝐈𝐬 𝐀 𝐁𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 | ᵗᵒᵏʸᵒ ʳᵉᵛᵉⁿᵍᵉʳˢ A felicidade é uma borboleta. Tento capturá-la todas as noites, mas ela escapa das minhas mãos e some na luz da lua. Nascida com um vazio difícil de destruir, seja com amor ou esperanç...