Nove

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Sem rodeios, ela puxou a toalha para baixo, deparando-se com a haste masculina totalmente ereta. Sorriu com safadeza, a brincadeira de médico prometia. E ela ia cuidar muito bem do seu paciente, ah se ia!

Elevou as mãos até a intimidade a sua frente e o tocou cuidadosamente. Ela movia os dedos com extrema lentidão, como se um movimento brusco pudesse feri-lo.

- Fala para mim: o que você sente?

- Está quente, doutora. Está muito quente aí.

- Hm. Entendi. Posso passar um remedinho?

- Si... Sim. – Ele gaguejou quando ela acariciou nas partes baixas, estimulando-o.

Bem lentamente, Carla o abocanhou. Primeiramente, moveu apenas seus lábios pela glande. Depois, a língua roçava despretensiosamente por toda a extensão masculina, deixando um rastro molhado pelo caminho na intenção de lubrificá-lo, facilitando o deslizar que viria em seguida.

Olhou para cima, sabendo que Arthur apreciava a cena. Seus olhos carregados de luxúria comprovavam o prazer que estava sentido. Num movimento mais ousado, Carla desceu até a base de seu falo. Foi e voltou inúmeras vezes, aumentando a velocidade do ato. Era como se o devorasse, como se estivesse provando de seu doce preferido.

As pequenas mãos femininas lhe apertavam a bunda carnuda com ganas. Como sempre fazia, Arthur segurou todo o cabelo dourado em suas mãos, dando a ela mais liberdade para a ação. Rugia palavras incompreensíveis, sentindo seu membro latejar em puro deleite. Com a ponta da língua, ela foi de cima pra baixo e de baixo para cima, decidida a torturá-lo.

- Porra da boca gostosa. Eu fico louco com você me chupando, sabia? – Como combustível jogado no incêndio, as palavras dele eram estímulos para ela. Sugou com mais afinco, empenhada em satisfazê-lo.

Um pouco cansada, ela reduziu a rapidez. Desceu a boca até as coxas grossas, mordendo o pedaço de carne. Como ainda o segurava, sentiu-o o pulsar em seus dedos, ele adorava as mordidas. Voltou o rosto para cima, mas não o abocanhou novamente. Ciente do efeito que causava nele, apenas encostou o beiço em sua cabecinha, dando ali pequenos selinhos. Ele endureceu o agarre em seu cabelo, fazendo-a parar. Agora, era ele quem se movia com lentidão. Esfregava-se nela conforme sua vontade, como se fosse seu dono. A tinha submissa para si na mesma proporção como ele era seu refém.

- Minha mulher. – Bradou. – Essa boca é minha? Fala para mim.

Ela gostava daquilo. Gostava do poder. Gostava das safadezas que seu companheiro urrava, perdido em sua própria excitação. Gostava de saber que toda a sua rigidez era obra dela. E ela também gemia, se certificando que ele entendesse o quanto prazer ela também sentia.

- Toda sua. – Confirmou e voltou a se movimentar sobre ele.

- Porra, Carla, assim eu não aguento. – Assumiu quando ela concentrou os trabalhos em sua parte mais sensível. – Caralho, amor. Isso, faz assim. – Agora ela fazia a sucção num ritmo frenético. Intensificou mais ainda o exercício, levando-o ao ápice.

Ele quis se afastar para não sujá-la, mas ela não o permitiu. Enfiou as unhas pontudas na pele dele, segurando-o no mesmo lugar. Entendo que poderia se liberar na boca dela, ele o fez, gemendo com cada espasmo que tomava conta de si.

A loira lambeu até a última gota e se afastou, sorrindo feliz com mais uma loucura que realizavam juntos.

- Eu te amo, mulher. – Arthur confessou quando deitou-se ao lado dela.

- Também te amo.

- Obrigado por isso.

- Apenas retribuindo o que você faz por mim. – Carla falou com verdade. Ele também a sugava até que perdesse as forças. Beijaram-se com paixão. O jogador sentia seu próprio gosto esquisito na boca dela, mas o que deveria deixá-lo enjoado, o deixou ainda mais excitado.

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