Baluarte da alma

Baluarte da Alma 5

Capítulo 5

Eram quase sete horas da noite quando Renato Maciel chega em sua casa, coloca as suas coisas sobre a mesa quando sua esposa se aproxima e lhe entrega um copo de cerveja, ao sentar-se à mesa pergunta:

— Meu amor, o que acha de sairmos daqui?

Renato Maciel ao tomar um gole da sua cerveja responde com uma pergunta:

— O que te levou a fazer essa pergunta?

— Ter um novo horizonte é importante – responde a esposa.

A resposta não o deixa muito convincente, e ele comenta:

— Eu agora não posso deixar essa investigação pela metade, mas vou fazer a solicitação de transferência quando concluir a investigação – termina de tomar a sua bebida e dá um beijo na testa dela – e agora vou tomar um banho.

A esposa exibe um sorriso em seu rosto. É um sorriso contagioso. Ouvindo o som do chuveiro se direciona lentamente para o quarto, se despe, e entra no box junto com seu esposo. Ela pega o sabonete, e começa a dar banho no seu esposo. Após do banho os dois se beijam, a sensação térmica aumenta lentamente até deixar o vidro do box embaçado. O som do chuveiro cede lugar aos gemidos. Após de alguns minutos se instala um silêncio Renato Maciel sai do box se seca com a toalha enquanto a esposa religa o chuveiro.

O silêncio se instala deixando os dois constrangidos. Ao terminar de se vestir ele decide ir à cozinha, prepara uma xícara de café, ao tomar o primeiro gole nota a esposa com um semblante de felicidade comenta:

— Nós temos que planejar a nossa viagem...

A sua esposa olha para ele demonstrando um semblante tranquilo pergunta:

— Por que isso agora? – Demonstrando curiosa.

Renato Maciel ao terminar de tomar a sua xícara de café olhando fixamente para a sua esposa responde dizendo:

— Umas férias sempre são boas para renovar as energias...

A sua esposa demonstra um olhar carregado de energia e esperança. Antes de preparar uma nova xícara de café, no seu celular recebe uma nova mensagem. Ao ler a mensagem Renato Maciel demonstra um olhar apreensivo deixando a sua esposa intrigada.

— O que foi?

— Eu terei que sair... o meu parceiro pediu para ver uma coisa...

— Mas agora? – Pergunta sua esposa.

Renato Maciel se levanta se dizer absolutamente nada, no quarto do casal troca de roupa, se despede da sua esposa com beijo na testa. Após de meia hora ele chega ao local indicado por seu parceiro. Era uma velha praça num bairro distante do centro. Saindo do seu carro nota algo de muito estranho no ar, caminhando até chegar ao centro da praça, onde tem uma estátua de um dos antigos líderes da cidade, se aproxima lentamente nota uma pessoa sentada num velho banco e com um pouco de alívio aumenta a velocidade dos seus passos, assim que se aproxima do banco nota algo de muito estranho.

Sem conseguir entender o que está acontecendo não nota a chegada do seu parceiro, com isso ele leva susto. Assustado diz:

— Caramba, o que aconteceu aqui?

— Esse rapaz estava me seguindo até aqui... atirou duas ou três vezes contra a minha pessoa... – comenta Caio Resende.

— E o que você suspeita o porquê desse ataque contra sua pessoa? – Pergunta Renato Maciel.

— Encontrei o celular – entrega ao parceiro – e tenho certeza de que iremos encontrar algo que possa nos ajudar – comenta Caio Resende.

— Se ele estava te seguindo é porque tem uma relação com alguma investigação que estamos realizando – comenta Renato Maciel.