Baluarte da alma 9

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Capítulo 9

Benjamin Weller estaciona seu carro na frente de uma escola abandonada, há um grupo de traficantes perto do portão enferrujado e caído ao chão. Sem dar muita importância para o grupo ele entra, caminhando entre os entulhos de lixo, das carteiras, móveis quebrados se aproxima de uma sala que era uma secretaria, outro grupo de traficantes envolta de uma fogueira, todos olham para ele demonstrando surpresa e com desconfiança. Mas após de alguns minutos se aproxima desse segundo grupo um homem com olhar macabro e diz num tom ameaçador:

— Calma gente, ele é um parça – diz aquele homem.

Benjamin Weller olhando sério faz sinal para aquele homem para lhe acompanhar numa breve caminhada.

— Eu preciso de uma coisa... – diz Benjamin.

— Diga, chefia – diz Dedo de ouro.

— Um dos meus associados cometeu um deslize nessa semana... e você sempre foi camarada – comenta Benjamin Weller.

— Chefia, o que ele fez? – Pergunta Dedo de ouro.

— Apagou um policial, ele é um investigador do Bope – comenta Benjamin Weller.

Dedo de ouro olha para os lados e comenta:

— Cara, nós seremos caçados e mortos pelos comparsas dele...

— O que me surpreende é que isso ainda não aconteceu – diz Benjamin Weller – o meu associado está nesse endereço – entrega um papel com o endereço anotado – quero um serviço de primeira.

Dedo de ouro faz uma leitura silenciosa e comenta:

— Vou mandar o meu melhor homem nessa jogada. Mas, chefia, isso não está entre o que foi acordado...

Benjamin Weller demonstra um olhar de reprovação deixando Dedo de ouro com receio. E sem dizer mais nada o associado volta para a sala olha para seus comparsas enquanto Benjamin Weller passa no corredor. Ao sair da escola e entrar em seu carro encara o grupo de traficantes por alguns minutos quando seu contato sai chamando todos. O grupo sem importar com ele volta para o interior da escola.

Já era quase duas horas da tarde, um rapaz daquele grupo caminha pela calçada na direção da sua residência. Passa por vários pontos importantes da cidade, se aproxima da sua residência. Ao lado da sua casa ficava a Igreja do Padre Anacleto. No lado de fora Marvin observava aquele garoto tratando mal a sua mãe, com seu olhar inocente observava ali parado a mãe chorar sentada à mesa. O garoto entra no seu quarto, tira a sua roupa suja jogando em qualquer canto, nu se direciona para o chuveiro.

Marvin permanecendo parado na frente da casa, mas em seu olhar se forma uma pequena sombra em forma de fechadura. Lágrimas escorrem pelo seu rosto, e essas mesmas gotas de lágrimas escorrem no espelho embaçado pela água quente do chuveiro. Uma sombra negra surge no espelho. O garoto termina o seu banho, desliga o chuveiro, com uma toalha seca seu corpo cheio de tatuagem. No banheiro surge um cheiro forte, ele sai do banheiro tossindo e sentindo falta de ar, em seu quarto veste qualquer roupa do armário. Deixa a casa dizendo em voz alta, quase gritando:

— Estou indo!

O garoto se depara com Marvin olhando para ele noutro lado da rua. Sem importar com o menino o garoto caminha pela calçada, e atrás dele ia a sombra negra. Marvin exibe um sorriso perverso em seu rosto. O sinal vermelho para pedestre estava acesso, mas de repente muda-se para o verde, e estava também para os automóveis verde. O garoto atravessa quando vinha em velocidade um caminhão. Após de acontecer o acidente o sinal do semáforo para o pedestre muda para vermelho. Todos correm para ver o que acontece. Marvin volta para sua casa como se nada tivesse acontecido.

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⏰ Última atualização: Sep 08, 2021 ⏰

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