Baluarte da alma

Baluarte da alma 8

Capítulo 8

Benjamin Weller na companhia de um dos seus funcionários olhando para o corpo caído num bar, seu semblante carregado diz ao funcionário:

— Isso para mim é um ato de guerra... a polícia já foi comunicada?

— Não, senhor! – Responde o funcionário.

Benjamin Weller consente com sua cabeça, e ao sair do estabelecimento entrando em seu automóvel chama o funcionário e diz:

— Investigue isso para mim... esse ataque não foi por acaso, alguém quer me atacar... – faz sinal ao motorista.

O funcionário exibe um sorriso cínico em seu semblante e envia uma mensagem "ele já sabe do ocorrido". Vinicius ao ler a mensagem diz para si mesmo "agora será guerra" olhando para seu capanga. Charles pergunta ao seu chefe:

— O que iremos fazer?

— Realize mais um ataque... – ordena Vinicius.

Charles demonstrando um semblante de tranquilidade consente com sua cabeça e deixa a sala; Vinicius se levanta do sofá, caminha até a varanda ele tem uma visão quase completa da orla da praia. A sua esposa se aproxima, abraça—o graciosamente e diz:

— Meu amor, o que Charles faz tanto aqui em nossa casa?

— Tratando de negócios, são somente negócios... – diz Vinicius exibindo um sorriso em seu rosto saindo da varanda.

A noite caí lentamente. Após de um dia quente e abafado poucas nuvens se formam no horizonte, a sua esposa permanece ali em pé observando a orla da praia. Vinicius em seu escritório prepara um drinque quando é surpreendido por uma visita inesperada. Quase imaginando diz:

— Benjamin, se estas aqui é por um motivo bem simples...não é?!

— Eu pedi para um dos meus funcionários investigar uma morte, mas quando cheguei ao local, notei que era uma assinatura sua... eu não esperava a sua traição – comenta Benjamin Weller.

Vinicius prepara outra taça de vinho, oferece à sua visita inesperada olhando seriamente diretamente aos olhos dele, e diz:

— Mas você está nas minhas mãos...

— Por quê? – Pergunta Benjamin Weller tomando gole do seu vinho tinto do Porto.

Vinicius sem exibir qualquer emoção em seu semblante comenta:

— Sei que você está pronto para me matar, mas se acontecer algo comigo um arquivo é enviado à um dos meus contatos na polícia – toma um gole do seu vinho.

Benjamin Weller dá uma breve gargalhada, coloca a taça sobre a mesa e diz num tom tranquilo:

— Eu não vou cair... – sai do escritório.

Vinicius ao tomar o último gole do seu vinho exibindo um olhar de desconfiança diz para si mesmo "ele está muito seguro".

Renato Maciel estava sentado à sua mesa escrevendo em seu computador quando recebe uma visita da assistente social, ao sentar-se à mesa e entrega o documento para ele e diz:

— Acredito que possamos fazer algo!

Renato Maciel pega o documento, faz leitura silenciosa, e após de alguns minutos responde dizendo:

— O que você quer? Ela é uma paciente internada por causa de um distúrbio que poderá provocar mal a si mesma e qualquer outro!

— Ela é parente daquela criança, que está desaparecida! – Comenta Francine – e você sabia disso? Acho que não...