𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐩𝐢𝐨𝐫 𝐛𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 → ᴛᴀᴇᴋᴏᴏᴋ' ᵃᵇᵒ · ʰᵒᵗ

Capítulo 36.

Tem coisas que não mudam, independente de quanto tempo passe.
~ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ.
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Lá vamos nós de novo.

Vocês lembram de quando eu perguntei se o Tae daria uma surra no meu ex? Pois bem, isso está acontecendo agora e diferente de antes — eu estou mais calmo do que nunca. Apenas sigo a vida arrumando minha casa com a ajuda do meu irmão, já o meu alfa foi na escola hoje exclusivamente para meter a porrada no Seyjan. Claro que ele vai fazer isso depois da aula e num lugar que os professores não separem, digamos que eu sei que ele está bem — já que consigo sentir as emoções dele, graças a marca.

— Jin prepara uma bolsinha de gelo, se ele chegar machucado tenho que deixar tudo pronto p'ra cuidar dele — contínuo estudando na mesa, perto do balcão da cozinha.

— Vocês estão mesmo agindo como um casal, isso me deixa feliz — ele sorri abrindo a geladeira. — Pensei que brigariam para o resto da vida.

— Eu também achava isso, mas o tempo que estamos juntos está fazendo bem para o meu psicológico e com psicológico — viro a página do meu caderno antes de olhar para ele. — Eu quis dizer meu coração partido.

— Isso foi tão romântico que eu quase tive uma overdose de fofura — meu irmão deixa um copo de vitamina na minha frente, junto com um sanduíche vegano que ele aprendeu. — Dúvido que você diga isso na cara dele, tipo falar dos seus sentimentos por ele.

— Você sabe que eu não consigo, nem fudendo que eu faria isso — dou um gole na vitamina abrindo um sorrisinho, logo relaxo as costas na cadeira. — Eu não sou esse tipo de pessoa que fala o que sente, sou mais do tipo que demonstra... Do meu jeito, óbvio.

— Seu jeito é bastante bruto, mas eu acho que seu futuro maridinho gosta — ele se senta na minha frente, começando a comer também. — Botei a bolsinha de gelo no congelador, daqui à pouco ela está pronta.

— Obrigado por pegar uma folga do estágio para cuidar de mim e do Tae, ainda bem que você vai fazer medicina — apóio meu cotovelo na mesa. — Ele vai precisar de cuidados quando chegar, eu até tentei impedir aquele idiota de ir brigar por minha causa, só que ele não me deu ouvidos.

— Deve ser porquê aquele idiota te ama, eu faria o mesmo que seu alfa se o Namjoonie estivesse na sua situação — meu irmão sorri besta, me fazendo revirar os olhos.

— Alfas são impulsivos demais, puta merda! Eu teria apenas deixado isso de lado — começo a brincar com a minha caneta. — Mas eu fico feliz que ele se importe comigo, vou fazer questão de dar carinho p'ra ele... O Tae merece.

— Oh se merece, vocês estão amadurecendo juntos é bem rápido por sinal — meu hyung vira o resto da própria vitamina de uma só vez. — Faltam só conhecer os pais um do outro.

— Vou conhecer os pais dele num almoço na casa deles, domingo que vem — mordo meu sanduíche vendo meu irmão se engasgar de surpresa, levando alguns segundos para voltar ao normal. — É você vai, já que vai ser em família... A única pessoa que eu não vou convidar é nossa mãe, já que eu não considero ela como uma figura materna.

— Eu não disse que iria p'ra esse jantar — ele limpa a própria boca com a manga da blusa.

— Mas também não negou que iria — sorrio para convencido para o mais velho, que suspira alto se dando por vencido.

— Você sabe que eu não sei lidar com situações assim, vou te fazer passar vergonha!

— Eu sei que vamos passar vergonha na frente daqueles ricos e é justamente por isso que eu insisto que você vá! Vai ser mais divertido — dou de ombros vendo ele me olhar indignado. — Isso pode ser uma desculpa para sairmos apressados de lá, ontem de noite o Taehyung me contou que a família dele é tão ordinária quanto à nossa.

— Você é um gênio do crime organizado, mas eu acho que você deveria chamar a mamãe! Ela pode ser uma maluca sem escrúpulos, contudo se os parentes do Taehyung tentarem te humilhar de alguma forma, ela com certeza vai revidar por você — o mais velho solta uma risada, me fazendo ficar pensativo. — Fora que vai ser uma boa oportunidade p'ra botar na cabeça dela que você é o Tae que tem ficar juntos, assim que ela botar os olhos na sua barriga vai mudar.

Por sinal, foi a maluca da minha mãe que pagou as despesas do hospital que eu fiquei internado — desde o dia que eu caí da arquibancada, até o diá que eu dei alta da clínica. Tudo isso, fora as ajudas aleatórias que ela dá mandando dinheiro para nós, não sei se ela está querendo fazer as pazes ou só está tramando algo. Só sei que eu não ligo.

— Pode ser que ela nunca mude, mas não custa se divertir um pouco com briguinhas de família — sorrio de lado, vendo meu irmão pegar o celular para ligar para a mais velha. — Eu sempre adorei brigas de família, ainda mais quando ela estava no meio.

— Você não presta Jungkook — ele põe o telefone na orelha, esperando que ela atenda.

— Eu sei, mas nenhum dos Jeon's prestaram na história da nossa família hyung — pisco para ele que revira os olhos.