𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐩𝐢𝐨𝐫 𝐛𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 → ᴛᴀᴇᴋᴏᴏᴋ' ᵃᵇᵒ · ʰᵒᵗ

Capítulo 34.

Se olharem p'ra minha barriga de novo, eu faço questão de afundar minha mão na cara deles.
~ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ.
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Não se passou nem cinco minutos desde que eu cheguei no colégio, mas já foi tempo suficiente para que todo mundo começasse a fofocar. Até parece que nunca viram uma pessoa grávida antes. O pior de tudo é que o Taehyung não pode vir hoje, por ter que ir conversar com os pais dele — até onde eu sei, os Kim's querem me conhecer.

Agora eu estou sozinho com o Namjoon que não para de falar sobre o meu irmão mais velho, e com o Yoongi, que não desgruda da minha barriga — ele está literalmente conversando com a minha barriga, mais especificamente com os meus filhotes, fazendo com que as pessoas me olhassem mais torto ainda.

Não que eu me importasse com eles, isso só está me incomodando um pouco.

— Acho meio impossível eles nascerem ômegas, já que você é um beta e o Tae é um alfa — Yoon finalmente arrumou a postura, soltando um rosnado alto para um bando de garotas que me olhavam com deboche. Logo elas desviaram o olhar constrangidas, mesmo sendo um ômega ele é bem autoritário. — Bando de invejosas.

— Eu não dou a mínima p'ra classe deles, só sei que vou cuidar deles como se fossem meus filhos — Nam sorriu feliz da vida, fazendo suas covinhas fundas aparecerem.

— Eu também não me importo muito com isso, desde que eles cresçam com saúde é a educação certa... Podem ser o que quiserem — coloco a mãos na cintura, fazendo uma pose de grávida.

Espera, agora que eu estou grávido qualquer pose que eu fizer é pose de grávida né?

— Eu vou ter mesmo que ver mais um teatro da professora de literatura? — Faço um beicinho vendo a porta do auditório aberta.

— Oh se vai, ela disse que só de você ver o teatro vai recuperar todos os pontos que perdeu! Ela ainda comentou que aprecia você continuar estudando mesmo com seis meses de gravidez — Namjoon passa o braço pelo meu pescoço me guiando para a sala.

— Fora que bebês não são um motivo para parar de estudar! Seu emprego no futuro depende da sua educação agora, coisa que vai influenciar na criação dos seus filhos — Yoon saí saltitando até a porta parando ao lado dela é nós olha. — Nem que eu tenha de te ajudar a trocar a frauda deles aqui na escola, você tem que continuar.

— Eu vou continuar! O médico fez os cálculos, eles vão nascer em dezembro, então vai ser nas férias — bocejo já com sono, entrando na sala e indo para uma das cadeiras. — Fora que estamos no último ano, quando eles nascerem eu vou estar formado.

Continuamos conversando, esperando que os outros alunos chegassem para que o teatro começasse — por sinal acabei de lembrar, eu nem falei o sexo dos bebês né? Bom, são um casal, pelo visto os nomes que eu é o Tae escolhemos já foram definidos como os permanentes para os bebês. Jeon Tahyook é Kim Jeonang.

( ... )

Eu não acredito nisso, de todos que estavam me encarando o olhar dele é o pior — Kang Seyjan, o filho da puta do meu ex. Parece bem errado xingar a mãe dos outros assim, mas a mulher que pariu ele é tão ordinária quanto o alfa. Parece que a arrogância e a falsidade são passadas de geração em geração, simplesmente nojento. O pior de tudo é que ele está me olhando com um sorriso estranho, já eu estou tentando evitar contato visual prestando atenção na peça da professora.

Estou ficando bem preocupado já que o Taehyung faltou de aula, mas pelo menos os meninos estão comigo — fora que os namorados do Guinho também vieram na aula hoje, coisa que já me deixa mais calmo.

— Se ele não parar de me olhar, eu vou arrancar os olhos dele — me afundo mais ainda no estofado da minha cedeira, fazendo com que os ômegas se olhassem com a mesma expressão aflita.

— Se quiser eu dou um jeito de sumir com o corpo dele, sabe não quero que você se suje com sangue e essas coisas — Namjoon articula com a mão de uma forma estranha, me fazendo rir.

— Vou acabar dando uma bicuda na bunda murcha daquele homem, caramba o que tem de bonito tem de doente da cabeça — Min se esparrama no próprio banco, passando a mão na minha barriga como se fosse uma espécie de anti estresse. — Espera, que porra foi essa?

— Como assim? — Eu é o Nam falamos juntos vendo o baixinho com uma cara estranha, ele estava sorrindo com uma cara confusa.

— Eu acho que senti eles chutando — o loiro começou a passar mais cuidadosamente a mão pela minha barriga, arregalando os olhos do nada. — Fez de novo!

— Eu também quero sentir — o outro ômega falou já metendo a mão no meu buchinho, com cuidado claro. — Caramba, parece que ele está sambando aí dentro.

— O famoso jogador de futebol — sorrio despreocupado vendo os dois surtando entre sí.