𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐩𝐢𝐨𝐫 𝐛𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 → ᴛᴀᴇᴋᴏᴏᴋ' ᵃᵇᵒ · ʰᵒᵗ

Capítulo 37.

P.S: Imaginem a personalidade da mãe dos Jinkook como a da tia Polly dos Peaky Blinders.
...
É mais fácil achar ouro no quintal de casa, do que mudar a mentalidade de uma família.
~ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ.
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Se ele não afundar o pé nesse acelerador, eu faço questão de dar um jeito de bater esse carro é ainda sair ileso — estilo velozes e furiosos. A dona Jeon Seokook mas conhecida como minha mãe, ou senhorita Kim para os desconhecidos, está sentada no banco de trás comigo. Meu irmão está no banco do motorista, dirigindo igual uma tartaruga é o carro parecia tão lerdo quanto um bicho preguiça. Eu ainda não acredito que chamei ela, mas enfim.

— Acelera essa karalha Jin! — Falamos juntos, fazendo o alfa no banco da frente nós olhar pelo retrovisor de teto abismado.

— Quando eu disse que você puxou inteiramente nossa mãe, eu estava brincando — ele passou a marcha aumentando a velocidade gradativamente.

O Taehyung está na casa dos pais dele preparando o terreno para a guerra, esperando nós três chegarmos — ele queria receber a gente junto com a família dele, para evitar desastres. Com desastres, ele quis dizer nossas famílias caindo na porrada antes da hora do almoço. Depois de entrar num condomínio extremamente chique, paramos na frente de uma mansão gigante que me fez engolir seco.

— Meu Deus, logo eles? — Minha mãe falou baixo vendo a família do meu namorado nós esperando do lado de fora da casa, logo franziu o cenho voltando seu olhar para mim. — Você gosta desse tal de Taehyung? Se sim, me escute! A família dele é horrível, fizeram bastantes coisas ruins para conseguir uma posição boa na sede das empresas Sul Coreanas. Se quiser ficar com ele, não brigue com ninguém é deixe que eu brigo por vocês! Eu nunca fui uma boa mãe, mas não vou deixar vocês saírem humilhados da porra desse lugar. Então não me chamem de Sr.Kim, me chamem de mãe ou sr.Jeon... Quanto à você Jin, não diga que você é um Kim em hipótese alguma, se perguntarem seu nome se chame de Jeon Seokjin; ou então eles vão achar mais um motivo para tagarelar na suas cabeças. Estamos entendidos?!

Ficamos um tempo em silêncio, isso definitivamente foi a coisa mais surpreendente que aconteceu desde que eu descobri estar grávido.

— Sim senhora — finalmente falamos juntos, fazendo a mais velha sorrir.

— Ótimo, agora vamos p'ra guerra — ela coloca os óculos escuros, esperando o carro parar. — Sorriam é acenem, se tiverem dúvidas não evitem em me mandar um sinal.

O carro parou, mas pela ansiedade parecia ter cido em câmera lenta — minha mãe saiu primeiro com meu irmão, logo a porta do meu lado se abriu me dando a visão de um sorriso quadrado encantador.

— Bem vindo príncipe, espero que esteja pronto para entrar num poço de cobras — Taehyung tira meu cinto, me dando um selinho é dois na minha barriga como o de costume. — Relaxe, independente do que acontecer... Eu te protejo.

— Eu sou uma cobra, não vai ser difícil se misturar — saio do carro com a ajuda do garoto, olhando quase que imediatamente para as três pessoas desconhecidas. — É mais fácil eu te proteger deles, você é um anjo comparado com nossas famílias Tae-ah.

Andamos sem pressa até eles, parando na frente do trio em silêncio. A mulher é loira, uma alfa, rugas escondidas pela maquiagem e uma bela cara de sínica, o que ela não esperava é que eu percebesse. O homem se mantinha sério, outro alfa, com seu terno de grife é olhos azuis frios. A garota mais nova se parecia com o Taehyung mas diferente dele, estava parecendo incomodada, também é alfa. Minha mãe olhava eles com um desprezo por trás de seu sorriso típico de quem quer brigar, meu irmão estava olhando ao redor meio perdido é o Taehyung permanecia me abraçando de lado.

— Somos os Kim's — a voz severa da matriarca loira quebrou um silêncio.

— Somos os Jeon's — minha mãe respondeu na mesma entonação, talvez até mais audaciosa, coisa que fez o sorriso da loira vacilar.

Por sorte, minha mãe conheceu meu namorado ontem de tarde para evitar desavenças futuras, o que foi bem calmo para a falar a verdade. Eu pensei que ela surtaria, tentando fazer ele se afastar de mim, mas ela apenas conversou civilizadamente com o Taehyung, dando a benção dela no final.

Eu fiquei chocado a ponto de quase desmaiar, não sei o que ela está aprontando ou se está realmente aprontando algo — só sei que eu tenho algo mais importante para me preocupar agora, meus sogros.

— Eu sei quem vocês são — elas falaram juntas.

Parando para analisar, eu sou o único que não é alfa, num território cheio deles — que coisa irônica.

— Mãe, pai, Daehyun, esse é meu namorado, pai dos meu filhotes e meu futuro marido — Tae me abraçou mais ainda, como se quisesse me proteger.

— Oh, você é o Jungkook? Que adorável — a loira se aproximou abrindo os braços na esperança de me dar um abraço mas minha mãe entrou na frente suprimindo um rosnado.

— Meu filhote não precisa de abraços, acho melhor irmos almoçar — a morena ainda na minha frente, deu mais um passo decidido na direção da outra alfa que grunhiu.

— Certo, vamos indo! O almoço vai ser servido daqui à pouco, temos que se acomodar — a mãe do Tae se afastou sorrindo com deboche. — Sejam todos muito bem vindos.

— Víbora — minha mãe sussurrou, fazendo a outra apertar o punho evitando olhar para trás.