Capítulo 15.

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Aqui é tipo o filme da casa monstro, depois que entra você percebe que se fudeu em uns 300%.
~ᴊᴇᴏɴ ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ.
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Se eu botar o pé dentro desse manicômio não vai ter mais volta, eu vou ter que lutar p'ra sobreviver

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Se eu botar o pé dentro desse manicômio não vai ter mais volta, eu vou ter que lutar p'ra sobreviver. Quando se entra num hábitat onde o predador está familiarizado, você tem que ser no mínimo um caçador para sair inteiro.

— Vai entrar ou quer que eu te carregue para dentro no estilo noiva? — Kim ergue os braços como se quisesse um abraço, até parece garoto.

— Tô me preparando — fecho os olhos respirando fundo.

— Preparando? — Ele abaixa os braços com uma cara confusa, se eu fosse doente diria que isso foi fofo. — Se preparando p'ra que?

— Me preparando p'ra arrebentar sua cara, não me apressa — cerro os dentes, já ele apenas solta um riso. — Eu estou prestes a entrar no território inimigo garoto, me sinto como se estivesse em Marte com um foguete quebrado, ou no fundo do oceano com o tanque de oxigênio pela metade.

— Deixa de ser fresco, minha casa é bonitinha — ele segura meu pulso com força me puxando de uma só vez para dentro, fazendo com que os nossos troncos se colassem. — Quando casarmos você pode escolher outra casa se não gostar daqui, maridinho.

— Toma vergonha na sua cara, antes que tome noutra coisa — empurro o garoto vendo ele fazer beicinho.

— Tomar o que? — Ele faz uma carinha safada deixando o beiço de lado, a dualidade desse garoto me impressiona num nível absurdo.

— Porrada — reviro os olhos tirando a mochila da costa, caramba eu sou flexível mas com o peso dessa mochila sinto como se tivesse uma coluna de velho. — Deixa de ser iludido, vamos acabar isso logo! Quanto mais rápido fazermos essa merda, mais rápido eu posso ir embora.

— Vou pegar algo para comer, sei que você já deve estar com fome de novo — ele ri, mas eu apenas fico em silêncio. Porra eu até iria descordar, mas é verdade. — Pode sentar no sofá, ou me espera p'ra sentar no meu colo.

— O sofá é mais atraente que você querido — me jogo no objeto relaxando por inteiro, as boas maneiras morreram quando fui arrastado p'ra esse lugar.

— Mais atraente que isso aqui? — Ele faz uma pose esquisita, que deixou um riso maldito escapar do fundo da minha garganta. — Espera, eu ouvi você rindo de algo que eu fiz?! Ou eu tô só sonhando?

— Você deve estar sonhando, ou melhor, escutando coisas — Me apoio com o cotovelo no sofá ainda deitado, logo encaro o garoto. — Se eu fosse você procurava um psiquiatra.

— Ambos temos que ir no psiquiatra — ele da seu típico sorriso indo p'ra outro lugar, onde eu suponho ser a cozinha.

( ... )

Finalmente terminamos! Está escurecendo, mas pelo menos conseguimos concluir tudo de uma vez só — o que é um milagre. Claro que aconteceu umas coisas entre nós dois, caímos na porrada umas duas vezes, discutimos por causa de um marca texto neon é eu quase quebrei o abajur na cabeça do garoto.

Fora todas as doze vezes que ele tentou me beijar, como eu disse antes: isso não é um clichê aonde os dois se pegam por causa da porra de um trabalho, minha professora não é cupido!

— Só um selinho — ele faz um sinal de pequeno  com a mão ao mesmo tempo que faz seus lábios se transformarem em um biquinho, o garotinho insistente viu.

— Para de barrar minha passagem Taehyung, eu tô te avisando — fecho a cara mas ele apenas nega freneticamente com a cabeça.

— Não te deixo ir enquanto não ganhar meu beijo, por livre é expontânea vontade de sua parte — disse o garoto convicto.

Expontânea vontade ou pressão psicológica?

— Vou ligar p'ra polícia — cruzo os braços vendo ele revirar os olhos, quem olha de longe acha que somos duas crianças brigando.

— A polícia não iria vir aqui por causa disso, eles vão achar que é um trote — Kim passa a língua pelos lábios afim de umidece-los, bem lentamente. — Anda Guuck-ah, só um selinho!

— Puta que pariu, eu vou ter que acabar fugindo pela janela — sussurro olhando para a janela da sala, se bem que está trancada então teria que quebrar p'ra fugir. Eu tentei destrancar mais cedo p'ra pegar um ar, mas a tranca é difícil p'ra karalho de abrir. — Você vai me deixar em paz?

— Te dou toda a paz do mundo depois disso... pelo menos por enquanto — ele sorri inclinando seu rosto para perto do meu. — Agora vêem dar o meu beijinho, de pelo menos dez segundos! Nada menos que isso.

— Você quis dizer nada mais do que isso, esse é o meu máximo quando se trata de você garoto.

Arrumo a alça da minha mochila no ombro direito me aproximando, fecho os olhos ao mesmo tempo que ele e então me inclino. Nossos narizes se tocam levemente antes dos meus lábios encontrarem os seus, em um maldito selinho. Depois de exatos dez segundos contatos mentalmente eu começo a me afastar, porém sinto nossas bocas colidindo novamente — ele tinha agarrado minha nuca, me beijando dessa vez de verdade.

𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐩𝐢𝐨𝐫 𝐛𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 → ᴛᴀᴇᴋᴏᴏᴋ' ᵃᵇᵒ · ʰᵒᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora