Capítulo 37

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Any Gabrielly

Não sei por quanto tempo estamos nesse abraço, estou com medo de abrir os olhos e ver que eles não estão aqui de verdade.

- como? Quando? Vocês estão realmente aqui? - toco na bochecha da minha com o dedo indicador - aí meu Deus! Vocês estão aqui de verdade!

Todo mundo rir, agora que eu percebi que todos estão aqui, os garotos, a Suzie e o namorado, além das garotas e Ron. Saio do abraço e olho em volta e vejo o homem mais lindo que já vi segurando um buquê com pêonias e lírios.

Josh vem até mim e me entrega o buquê e me dá um selinho, olho para meu pai e o mesmo está com uma cara de bravo mas vejo um brilho de felicidade em seus olhos.

[...]

Fizeram uma festa pra mim no quintal da casa, descobri que foi o Josh que pagou a viajem dos meus pais, foi minha mãe que me disse mas pediu para eu não falar nada com ele pois ele não queria que eu soubesse que foi ele.

Minha mãe fez brigadeiros e pão de queijo e ensinou a receita para a Úrsula que amou. Joalin tá se entupindo de pão de queijo e Noah de brigadeiros, os dois até pegaram os pratos em que estes estavam.

Krys tentou pegar um pão de queijo mas ganhou um tapa na mão por Joalin. O namorado dela também tentou pegar um mas foi outro que ganhou um tapa.

Joalin e Bailey perceberam que o que os dois sentiam um pelo outro era apenas amizade e que os dois se enganaram. Agora ambos estão felizes namorando outras pessoas.

O que mais me surpreendeu foi a maturidade dos dois. Bailey me disse que eles ficaram algumas vezes antes de perceberem que era só amizade oque sentiam, agora os dois falam abertamente sobre isso e fazem até piada.

A festa já acabou e quase todos já foram embora, só está eu, e meus pais que Úrsula fez questão que dormissem aqui, assim como eu.

Eles já foram dormir no quarto de hóspedes, Úrsula e Ron acabaram de subir também e as meninas foram as primeiras a irem dormir, de tanto que beberam e dançaram estão exaustas.

Está apenas eu e Josh no sofá, nós dois estamos deitados assistindo um filme de aventura e comédia.

- hoje foi incrível. - digo com a cabeça apoiada em seu peito.

- é mas não tivemos muito tempo juntos. - ele diz fazendo um biquinho e não me seguro e dou um selinho.

Quando eu iria me afastar ele segura em meu pescoço e me beija, era um beijo calmo, ele pede passagem com a língua e eu dou. O beijo que antes era calmo, estava ficando cada vez mais quente e rápido.

Fico por cima dele sem parar o beijo, sinto suas mãos passearem por minha cintura e vai descendo até minha bunda onde ele deixa um aperto que me fez arfar. Automaticamente começo a me mexer em uma parte de seu corpo procurando aliviar minha intimidade.

Josh desce os beijos para meu pescoço, o que faz me mexer mais em sua parte que sinto estar duro. Quando vou voltar a beijar sua boca ele para e me olha, nossas respirações estão aceleradas e pesadas.

Seus olhos estão mais escuros e suas pupilas dilatadas.

- e-eu acho melhor irmos dormir. Vamos? - ele diz me tirando delicadamente de cima do colo e se levantando e eu apenas assinto sem saber o que falar e me levantando também.

Subimos e damos boa noite um para o outro e seguimos caminhos diferentes, Josh vai para seu quarto e eu vou em direção ao quarto de sofya que estava com uma parte pronta para que eu dormisse.

Eu não acredito no que eu estava fazendo. E pior, no sofá dos meus sogros. Meu Deus! E se alguém aparecesse?!

E depois de minutos ou talvez horas pensando no ocorrido na sala de estar com Josh, o sono me vence e durmo.

[...]

Uma semana depois do meu aniversário meus pais infelizmente tiveram que voltar para o Brasil. Mas aproveitamos muito os dias em que eles estavam em solo Norte americano.

Levei eles para meu dormitório, mostrei a universidade para eles, fora os nossos passeios. E os dois me surpreenderão ao dizerem que conseguiram passar para uma faculdade pública, não há palavras para descrever como me senti.

A felicidade de saber que os dois irão finalmente fazer o que sempre quiseram é inexplicável.

Os dias passaram tão rápido que já estamos em dezembro. Ron deu a ideia de passarmos o Natal em uma casa de praia que eles sempre iam quando Josh e as meninas eram menores. O grupo todo amaram a idéia e disseram que iriam sem dúvida. Úrsula disse que fazia anos que eles não iam lá. Esse será o primeiro Natal que passaremos todos juntos.

Agora estamos todos indo de carro até a casa de praia. Como a maioria tem carros foi fácil para todos irem sem problemas, tanto que no carro do Josh só está nós dois. O carro em que Úrsula e Ron estão é o da frente para nos guiar até o caminho em que iremos ficar.

Estava indo tudo bem até que Josh começa a fazer um caminho totalmente diferente do que os outros carros.

— Josh, você está fazendo o caminho errado. Eu tenho certeza que vi o carro dos seus pais indo para a outra direção. - digo olhando para o mesmo que não desviou em nenhum momento a atenção da estrada.

— não estamos indo pelo caminho errado pois não estamos indo para a casa de praia com eles. - ele diz como se fosse óbvio e assim que paramos no sinal, ele me olha.

— como assim? - digo transparecendo a confusão em minha voz.

— vamos passar alguns dias juntos, apenas eu e você. - ele diz e a intensidade de seu olhar sobre mim faz minhas bochechas esquentarem.

— para onde vamos?

— você acha mesmo que eu vou te contar?! - ele diz retórico e reviro os olhos.

— uma dica? - digo fazendo biquinho e ele rir.

— é um pouco longe e vamos de avião até lá. Agora estamos indo para o aeroporto.

— mas eu não trouxe o passaporte e nem nada.

Ele sorrir de lado e abre o porta luvas com uma das mãos e me estende um passaporte, abro e vejo que é o meu.

Continua←★

•O SOLDADO•beauany [Concluído✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora